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Kawasaki Z400 chegará ao Brasil em agosto
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Kawasaki Z400 chegará ao Brasil em agosto

Kawasaki Z400 desembarca no Brasil com preço de R$ 22.990 e motor de 48 cv

Redação

24 de jul, 2019 · 4 minutos de leitura.

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z400
Crédito:KAWASAKI/DIVULGAÇÃO

A Kawasaki Z400 chega ao Brasil na segunda quinzena de agosto com preço sugerido de R$ 22.990. O lançamento oficial será em setembro, durante o Festival Duas Rodas, que ocorrerá no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

Sucessora da Z300, a Z400 também é feita em Manaus. Ela completa a linha Kawasaki com motores de até 400 cm³ oferecida no Brasil. Do grupo fazem parte a esportiva Ninja 400, a R$ 23.990, e a trail Versys 300, com preço de R$ 23.340.

A Kawasaki Z400 tem motor de 399 cm³, que gera 48 cv de potência a 10 mil rpm e 3,9 mkgf de torque a 8 mil rpm. Trata-se do mesmo dois-cilindros da Ninja 400. O câmbio tem seis marchas. Em relação à Z300, o novo modelo oferece 23% a mais de potência e tem toque 40% maior. Além disso, é 3 kg mais leve que a antecessora.

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z400
KAWASAKI/DIVULGAÇÃO

De série, há faróis de LEDs e painel de instrumentos com tela de LCD – o mesmo da Ninja 300. A embreagem é do tipo assistida e deslizante, que minimiza o esforço para acionar o manete. Outra vantagem é que o sistema evita o travamento da roda traseira em reduções de marcha.

No visual, a Z400 tem linhas angulosas e lembra as “irmãs” maiores Z900 e Z1000. A suspensão dianteira tem 120 mm de curso e a traseira, monoamortecida, tem 130 mm, além de ajuste de pré-carga na mola. Os freios, com ABS, têm disco de 310 mm na frente e 220 mm atrás.


Lojas têm Z300 em estoque

Quem é fã da Z300 ainda consegue encontrar unidades zero-km disponíveis nas concessionárias. A moto também aparece no site da Kawasaki e tem preços a partir de R$ 20.990.

O modelo traz o mesmo motor de dois cilindros da antiga Ninja 300. A potência é de 39 cv a 11 mil rpm e o torque, de 2,8 mkgf a 10 mil rpm. O câmbio tem seis velocidades.


z400
KAWASAKI/DIVULGAÇÃO

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”