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Porsche faz novo recall no Panamera
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Porsche faz novo recall no Panamera

Problema no comando do ar-condicionado do Panamera pode fazer sistema parar de funcionar, entrar em curto e até pegar fogo. Recall é terceiro em 2019

Redação

25 de jul, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Panamera já teve recall por outros problemas
Crédito:Foto: Porsche/Divulgação
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A Porsche convocou mais um recall no Panamera para corrigir um problema no ar-condicionado do sedã esportivo. Um defeito pode permitir infiltração de umidade no comando do sistema, o que acarreta no mau funcionamento ou pane total no ar-condicionado. No Brasil são 302 unidades afetadas. Elas foram fabricadas entre julho de 2009 e novembro de 2016.

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Em casos extremos, a placa de comando pode entrar em curto-circuito e dar início a um incêndio. As unidades com problemas foram fabricadas entre 12/07/2009 a 13/09/2016 com os chassis iniciais WP0AA29, WP0AA2A, WP0AB29, WP0AB2A, WP0AC29, WP0AC2A, WP0AD29, WP0AF29, WP0AF2A, WP0BC29 e WP0ZZZ9.

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O conserto será feito em duas etapas. A primeira, com início em 31 de julho, a Porsche vai trocar a vedação do regulador do ventilador do ar-condicionado. A nova junta vai proteger o componente de novas infiltrações. Um interruptor elétrico também vai cortar a alimentação do sistema do ar-condicionado quando o carro for desligado, o que vai eliminar o risco de curtos com o carro estacionado.

Na segunda etapa, prevista para outubro, a Porsche vai trocar o ventilador inteiro por uma peça mais moderna. A marca vai entrar em contato com os proprietários por e-mail ou telefone, mas os donos poderão agendar diretamente o serviço em qualquer concessionária da marca.


Mais recall

Esse é o terceiro recall envolvendo o Panamera convocado apenas em 2019. A primeira chamada, em abril, foi para consertar um problema no sistema de direção elétrica. A segunda, em maio, consertou um defeito na solda das placas do sistema de Gateway, que controla funções de conforto como direção elétrica e sistema multimídia.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

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Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.