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Porsche Panamera, Cayman, Boxster e 911 têm defeito em air bags
Recall

Porsche Panamera, Cayman, Boxster e 911 têm defeito em air bags

Defeito está ligado a alimentação elétrica do comando e pode fazer bolsas não abrirem nos Porsche Panamera, Cayman, Boxster e 911

Redação

26 de set, 2019 · 2 minutos de leitura.

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porsche
PORSCHE 911
Crédito:PORSCHE/DIVULGAÇÃO

A Porsche do Brasil está convocando os proprietários dos modelos Panamera, Boxster, Cayman e 911 modelos 2016 e 2017 por um defeito no air bag. Os carros foram produzidos entre junho de 2015 e junho de 2016.

Segundo o comunicado, há a possibilidade de falha na unidade de comando do air bag. O condensador defeituoso pode evitar que os air bags e os pré-tensionadores do cinto de segurança funcionem de modo correto. Além disso, o problema evita que o alerta no painel indique o defeito.

Em caso de acidentes, de acordo com a Porsche, o defeito poderá acarretar em lesões graves e até morte. Para resolver o problema, a marca vai reprogramar o software da unidade de comando do air bag.

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O atendimento para a solução começa em 15 de outubro. Para agendamento e mais informações, a Porsche do Brasil coloca à disposição dos clientes o e-mail infobrasil@porsche.com.br

São mais de 227 mil carros no mundo no recall

Além dos modelos da Porsche, há unidades de carros da Volkswagen envolvidos no recall ao redor do mundo. No total são 227 mil unidades das duas marcas com o mesmo problema. Segundo a Reuters, da VW há Tiguan, Sharan e CC envolvidos.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”