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Hennessey Venon F5 terá 1.842 cavalos
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Hennessey Venon F5 terá 1.842 cavalos

Com o hiperesportivo Venon F5, a Hennessey pretende destronar o Bugatti Chiron

Redação

05 de out, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Hennessey Venon F5
A Hennessey informa que o Venon F5 deverá quebrar a barreira das 300 milhas por hora (480 km/h)
Crédito:Hennessey/Divulgação

A Hennessey informou que seu próximo lançamento, o hiperesportivo Venon F5, terá 1.817 hp. Convertido para cavalos, são nada menos que 1.842 cv. É com ele que a empresa norte-americana baseada no Texas pretende destronar o Bugatti Chiron na corrida da velocidade máxima. O objetivo é superar a barreira das 300 milhas por hora (480 km/h).

O Bugatti Chiron recentemente bateu o recorde de velocidade, ao estabelecer 490,3 km/h.

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A Hennessey utiliza a base do motor Chevrolet LS V8, mas muito modificado. No Venon, a unidade 6.6 utiliza dois turbos de titânio, produzidos em impressoras de 3D. As partes internas do propulsor foram retrabalhadas, com o objetivo de redução de peso das peças móveis. Como resultado, além dos 1.842 cv, a usina de força gera também 541 mkgf de torque.

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Para aumentar a quantidade de ar a ser admitida no motor, o intercooler foi instalado exatamente entre a câmara de combustão e o cabeçote. Com isso, a empresa conseguiu elevar a densidade de ar e, consequentemente, aumentar a potência.

Motor V8 biturbo do Venon pode ir a 8.000 rpm

A lubrificação fica por conta de um sistema de cárter seco, mais eficiente em curvas, por exemplo. A fabricante informa que o motor pode girar até 8.000 rpm.


Nas palavras do dono da empresa, John Hennessey, este é o motor mais furioso já produzido por eles. Por isso, o engenho foi batizado de… Fury (fúria).

A meta da fabricante é produzir o mais rápido e o mais excitante carro de rua. Isso passa por construir um hiperesportivo que deverá ser pelo menos 450 kg mais leve que o Chiron, para melhorar a relação peso-potência.


A Hennessey planeja testar o V8 biturbo no fim deste ano, em alguma estrada do Texas, nos Estados Unidos.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.