A Toyota vai finalmente ter um SUV compacto no Brasil para brigar com Renegade, Creta, T-Cross, Kicks, HR-V, entre outros. Mostrado no Salão de Tóquio ainda com Daihatsu Rocky, agora ele ganha o logo da Toyota e um nome: Raize.
O modelo é a versão final do conceito Daihatsu DN Trec. Já presente em catálogos no Japão, o modelo terá estreia mundial no dia 5 de novembro, antecipando sua aparição, que era prevista no Salão de Nova Déli em fevereiro do ano que vem.
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Suas vendas começam no início de 2020 no mundo. Com produção no Brasil agendada para 2021. Mais especificamente no segundo trimestre, fruto de um investimento de R$ 1 bilhão na fábrica de Sorocaba (SP), que já faz Etios e Yaris.
O modelo tem a plataforma encurtada e simplificada do Corolla, a TNGA GA-B. São 980 kg em 3,99 metros de comprimento (o mesmo do Ford EcoSport), 1,69 metro de largura, 1,62 m de altura e 2,52 m de entre-eixos. As rodas são de 17 polegadas.
A informação nova, além do nome, são suas versões de customização: Toyota Original, Modellista e TRD. Na Original há três versões, Powerfull, Sporty e Premium. Na Modellista, Advance Blast e Elegant Ice. Já na TRD, esportiva, a configuração tem o nome de Agressive.
Raize brasileiro será maior
Segundo uma fonte da Toyota, como esta plataforma é modular, o Raize brasileiro terá 21 cm a mais. Não por causa do espaço interno, que já que é bom na versão “gringa”. Mas por conta do porta-malas, que precisava ser maior.
Na Índia ele terá motor 1.0 três-cilindros turbo que gera 98 cv, com câmbio CVT. No Brasil, seu motor será o 1.5 flex de 107 cv e 14,4 mkgf já presente no Etios e Yaris. E ele não terá, por aqui, tração 4X4 como terá na Índia, por exemplo, assumindo uma missão totalmente urbana.
A plataforma do novo SUV
A base que será utilizada no inédito SUV compacto segue a mesma lógica das versões maiores, do Corolla, CH-R, Prius (GA) e Camry (GK). Com ela, é possível trabalhar diversos comprimentos e entre-eixos, além de alturas diferentes.
O único ponto fixo da estrutura da plataforma é a posição do sistema de direção, com a fixação dos pedais em um lugar para todos os produtos desenvolvidos sobre a mesma plataforma. Além disso, os eixos ficam posicionados nas extremidades, o que garante um balanço reduzido e melhor aproveitamento do espaço interno.