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Hyundai Azera ganha reestilização exótica igual à do HB20
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Hyundai Azera ganha reestilização exótica igual à do HB20

Hyundai faz reestilização profunda na atual geração do Azera e o coloca com o mesmo tipo de design do HB20

Redação

28 de out, 2019 · 3 minutos de leitura.

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HYUNDAI AZERA
Crédito:HYUNDAI/DIVULGAÇÃO

O sedã médio grande Azera ganhou uma reestilização profunda e agora está na mesma linguagem visual do HB20, que a Hyundai batiza de “esportividade sensual”.

O modelo também é o primeiro a adotar a integração entre faróis e grade frontal que foi mostrado pela primeira vez no conceito Le Fil Rouge, durante o Salão de Genebra, na Suíça, em março de 2018.

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HYUNDAI/DIVULGAÇÃO

Na traseira, o modelo que ainda não foi completamente revelado, tem uma lanterna com um LED em forma de linha contínua. Ficou mais moderna e elegante. No interior, o painel de instrumentos agora é todo virtual e há uma segunda tela para a central multimídia e outros comandos, como o ar-condicionado. Ambas com 12,3 polegadas.

O comprimento do novo Azera (chamado de Grandeur em alguns mercados) foi aumentado em 60 mm, para 4,99 metros. O entre-eixos cresceu 40 mm, garantindo melhor espaço para as pernas de quem vai atrás, segundo a Hyundai.

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HYUNDAI/DIVULGAÇÃO

Azera está atrasado no Brasil

A Hyundai CAOA começou a vender a “antiga geração” pré-facelift do Azera no País em junho deste ano. O carro chegou às lojas, importado da Coreia, por R$ 269.900. É o modelo que foi mostrado pela empresa durante o Salão do Automóvel, em 2018.

O Azera vendido aqui está equipado com o motor V6 3.0 que rende 261 cv a 6.400 rpm e 31 mkgf aos 5.300 giros. Em relação ao modelo anterior, houve ganho de 11 cv e mais de 2 mkgf. O câmbio é o automático de oito velocidades. A tração é no eixo dianteiro.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”