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Flagra confirma novo Chevrolet Onix RS no Brasil
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Flagra confirma novo Chevrolet Onix RS no Brasil

Versão RS do novo Onix tem apelo esportivo com acabamento preto e grade mais agressiva

Redação

14 de nov, 2019 · 4 minutos de leitura.

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Falta de semicondutores tirou veículos das linhas de produção das fábricas, elevou preços e causou baixa nos estoques
Crédito:REPRODUÇÃO

O novo Chevrolet Onix RS promete dar dor de cabeça para muita gente nessa nova geração (até para a própria GM). Prestes a chegar às ruas na versão hatch, que está sendo lançada cerca de um mês após o sedã, o compacto terá também uma versão esportiva.

A unidades toda preparada foi flagrada no pátio da GM em Gravataí (RS), aguardando para ser embarcada para algum lugar. Como o modelo já está pronto, tudo leva a crer que ele será apresentado a imprensa durante o lançamento oficial do hatch.

As diferenças visuais do Novo Onix RS estão no acabamento todo preto por fora, inclusive nas rodas de liga-leve. A dianteira tem uma nova grade frontal em formato de colmeia. Ela já havia aparecido na versão RS chinesa, que aposta em detalhes vermelhos para ressaltar a esportividade. Na traseira, o para-choque é igual, mas ganhou um detalhe que simula um difusor de ar.

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Por fim, o logo RS na grade e na tampa do porta-malas completam o pacote. Por dentro, a mesma coisa: muito preto e alguns detalhes em vermelho. O modelo até substituiu o dourado da gravatinha da Chevrolet por preto, o “black tie”, que a GM já havia adotado em alguns modelos como o Cruze Sport6 na geração anterior.



Onix RS tem mecânica ‘exclusiva”

A GM apostou no estilo raiz para o Onix RS. O modelo será a única opção da gama que combina o motor 1.0 turbo de até 116 cv e 16,8 mkgf ao câmbio manual de seis marchas. Até então, essa transmissão estava disponível apenas na versão entrada, com motor 1.0 aspirado de até 82 cv.


O pacote de itens de série deve ser o mesmo da LTZ, seis air bags, controles de estabilidade e tração, faróis de neblina, sensor de estacionamento atrás, câmera de ré, assistente de partida em rampa, carregador por indução de celular, entre outros.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”