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Novo Peugeot 208 será produzido na Argentina em 2020
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Novo Peugeot 208 será produzido na Argentina em 2020

Peugeot confirmou a produção da nova geração do 208 na fábrica de El Palomar, na Argentina em 2020

Redação

02 de dez, 2019 · 2 minutos de leitura.

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peugeot 208
Peugeot 208 2020
Crédito:PEUGEOT/DIVULGAÇÃO

A Peugeot confirmou hoje (2) que a segunda geração do hatch 208 será produzido na Argentina. O Peugeot 208 deixará a fábrica de Porto Real (RJ) e será produzido em El Palomar, onde hoje é produzido o Citroën C4 Lounge.

Assim, a fábrica de Porto Real se tornará um polo de produção de SUVs da PSA Peugeot Citroën na América Latina. Além do C4 Cactus e do novo 2008, será a responsável pela produção do SUV menor da Peugeot, que deve ser batizado de 1008.



Com aspecto mais agressivo, o Peugeot 208 também tem novas dimensões: são 4,05 metros de comprimento (7 cm a mais) e 1,74 m de largura (4 cm a mais). A altura, no entanto, foi reduzida em 4 cm (para 1,43 m). Só o entre-eixos não mudou: 2,54 m.

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Motor 1.2 turbo será novidade

Uma das novidades do novo Peugeot 208 é a estreia do motor 1.2 três cilindros turbinado. Na Europa, esse motor rende 130 cv com injeção direta de combustível. Se for confirmado a potência na versão nacional, ele será mais potente que os principais rivais: Polo (128 cv), Onix (116 cv) e HB20 (120 cv). O único que supera é o Ka, mas que usa um motor 1.5 aspirado para entregar até 135 cv.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”