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Tudo sobre a Ram 1500 que chega em 2020 ao País
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Tudo sobre a Ram 1500 que chega em 2020 ao País

Picape média-grande da Ram deve ser uma das novidades do grupo Fiat-Chrysler (FCA) no Brasil em 2020

Redação

07 de dez, 2019 · 5 minutos de leitura.

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ram 1500
Ram 1500
Crédito:RAM

A sua ‘irmã’ mais velha, Ram 2500 faz um sucesso por aqui já tem um bom tempo. O modelo está na segunda geração e na esteira do sucesso que foi a picape média Dakota, produzida aqui, povoa o sonho de muitos. E por quase cinco anos, a Ram 1500 é aguardada para ocupar o andar debaixo da 2500. Agora, finalmente, o modelo deve chegar às ruas do País em 2020.

Para o Brasil, ela chega com a missão de disputar não espaço, mas sim o bolso do comprador de picapes médias de topo. Hoje, as versões mais completas de Hilux, S10, Ranger e Amarok, para citar as quatro mais vendidas, custam na casa dos R$ 200 mil.

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RAM

Ram 1500: Dimensões e categoria de CNH

A proposta é oferecer a picape, que pode ser guiada com CNH de categoria B, como as demais no País, mas é maior em um preço semelhante ou um pouco superior, mas com a mesma imagem passada pela irmã maior, a 2500 que exige categoria C para guiar.

Ela mede 5,91 metros de comprimento, tem 2 m de largura e 1,96 m de altura. Ela tem uma versão ainda maior, com 6,14 m de comprimento, mas essa está descartada para o País. Por aqui, deve chegar a variante intermediária, Laramie, que tem um bom pacote de itens de série, de todo modo.

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Itens de série

Rodas de 18 polegadas de liga-leve, central multimídia U-Connect com integração a Apple CarPlay e Android Auto com tela de 8,4 polegadas, seis air bags, freios a disco nas quatro rodas, controle de tração e estabilidade.

Opcionais lá fora, itens como controle de velocidade adaptativo, alerta de ponto cego, retrovisores com escurecimento automático, sensor de chuva, frenagem automática de emergência deve estar no pacote Brasil como itens de série.

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Motorização

Sob o capô, a escolha para a Ram 1500 recai sobre motorizações a diesel. Hoje, a empresa oferece no Brasil no Grand Cherokee o 3.0 V6 Pentastar de 241 cv e 56,1 mkgf. É um motor antigo e que vai abrir espaço para o EcoDiesel V6 3.0 da Cummins, que entrega 240 cv e 58,1 mkgf.

Nos Estados Unidos, onde o combustível é bem mais em conta, ela tem ainda duas opções de motores V8 Hemi a gasolina com 400 cv. A quarta opção é o 3.6 V6 Pentastar a gasolina de 310 cv.

A transmissão é a automática de oito marchas com opção de trocas manuais com 4×4 para alta velocidade e 4×4 reduzida. A caixa de transferência da reduzida tem duas velocidades e o acionamento é elétrico. Nos Estados Unidos, há como opcional um diferencial traseiro bloqueante.


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RAM

Estrutura

A suspensão dianteira da Ram 1500 é do tipo independente double wishbone, ou duplo A, com amortecedores duplos e barra estabilizadora. A suspensão a ar é um opcional que deve ficar de fora da versão importada ao Brasil por questões de custo.

Na traseira, a opção é por uma suspensão independente de multilink com amortecedores progressivos e barra estabilizadora e eixo rígido. A direção tem assistência elétrica. O tanque é de 87 litros.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.