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Grand Cherokee de 1.000 cv chega a 291 km/h com árvore de natal no teto
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Grand Cherokee de 1.000 cv chega a 291 km/h com árvore de natal no teto

'Trackhawk' é criado pela preparadora Hennessey usando motor V8 do Hellcat e pode chegar a até 1.200 cv

Redação

25 de dez, 2019 · 2 minutos de leitura.

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natal
TRACKHAWK DE 1.000 CV EM 'TESTE DE NATAL'
Crédito:HENNESSEY/DIVULGAÇÃO

A preparadora americana Hennessey é conhecida por seus projetos grandiosos. O adjetivo serve, as vezes, para as dimensões, as vezes, para a potência que os carros entregam e as vezes para os dois. E o natal parece uma data importante para eles.

Com um desses projetos a empresa resolveu tentar refazer um recorde inusitado: velocidade máxima com uma árvore de natal amarrada ao teto. Para isso, a empresa usou um Jeep Grand Cherokee com motor de Challenger SRT Hellcat. Esses carros ela batiza de Trackhawk.

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Em um vídeo, o SUV esportivo surge acelerando em uma pista de testes com a árvore amarrada ao teto. Segundo a empresa, eles conseguiram chegar a 291 km/h. Isso é mais do que a mesma companhia havia atingido anos atrás, quando amarrou uma árvore ao teto de um Challenger Hellcat e chegou a 280 km/h.

Trackhawk

A Hennessey oferece o Trackhawk em três versões de potência aos clientes interessados: 850 cv, 1.000 cv e 1.200 cv. O exemplar utilizado no teste natalino era um intermediário, despejando 1.000 cv nas rodas. Além da potência extra, a Hennessey faz outras modificações, como suspensões, freios e barras estabilizadoras aos veículos para garantir a segurança.


HENNESSEY/DIVULGAÇÃO
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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.