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Toyota fará SUV com base no Yaris europeu
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Toyota fará SUV com base no Yaris europeu

Novo modelo será produzido na França e vai compartilhar plataforma com Yaris europeu

Redação

15 de jan, 2020 · 2 minutos de leitura.

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yaris
Esboço do novo SUV foi revelado pela marca
Crédito:Toyota/Divulgação
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A Toyota europeia confirmou que fará um novo SUV compacto sobre a plataforma do Yaris vendido por lá. O modelo usará a base GA-B, diferente da usada pelo Yaris vendido aqui, que tem origens asiáticas. O SUV ainda não teve o nome definido.

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A marca ainda se adiantou a afirmar que o SUV terá personalidade própria. Será mais do que “um Yaris com carroceria maior e suspensão mais alta”, de acordo com o vice-presidente da Toyota Europa, Matt Harrison.

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O modelo ficará ainda abaixo do C-HR, que já é um modelo compacto. A novidade será menor e mais barata que o C-HR na linha europeia da marca. No primeiro esboço revelado pela marca, o modelo apresenta linhas robustas, e um perfil traseiro menos agressivo do que o C-HR. As caixas de roda têm linhas mais quadradas do que os modelos atuais.

Yaris

O modelo será produzido na fábrica da marca em Onnaing, na França, junto do hatch. O compacto, aliás, ganhou uma nova geração recentemente. O modelo é menor do que o Yaris brasileiro, mas é mais moderno.

Recentemente, a Toyota mostrou a versão GR do hatch, com um 1.6 turbo de nada menos que 260 cv. Trata-se do motor de três cilindros mais potente do mundo já instalado num veículo. Apesar de pequenino, o compacto tem ainda tração integral.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”