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Honda CB250F Twister SE chega às lojas
Lançamentos

Honda CB250F Twister SE chega às lojas

Com preço inicial de R$ 14.945, a Twister SE (Special Edition) se destaca pela pintura criada pela área da design da Honda Brasil

Redação

20 de jan, 2020 · 3 minutos de leitura.

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HONDA CB250F TWISTER SPECIAL EDITION
Crédito:HONDA

A Honda iniciou as vendas da CB250F Twister SE (Special Edition), uma das novidades que a marca mostrou no Salão Duas Rodas para 2020. O modelo será oferecido em duas versões, com freio combinado – a R$ 14.945,00 (CBS) – ou com freio ABS, a R$ 15.945.

A Twister SE tem cores e grafismos exclusivos, criados pela área de design da Honda Brasil. Ela traz pintura azul com detalhes em cinza, além de rodas e outras inserções na cor laranja. A combinação de cores lembra uma das opções que já estiveram disponíveis na CB 650F.

Ela manteve a mecânica. Isso significa ter motor monocilíndrico de 249,5 cm³ flexível, que rende até 22,6 cv a 7.500 rpm e 2,2 mkgf a 6.000 rpm. A transmissão é de seis velocidades.

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HONDA

Twister SE: ABS ou CBS?

Independentemente do tipo de auxílio à frenagem (CBS ou ABS), a Twister SE tem freio a disco nas duas rodas. Na dianteira, um simples de 276 mm, e atrás um de 220 mm. A única diferença fica por conta da pinça.


Na versão CBS há três êmbolos na dianteira, enquanto que na ABS existem apenas dois. A diferença é que na CBS o êmbolo central funciona apenas quando o pedal de freio traseiro é acionado junto com o traseiro. Enquanto que os dois da ponta atendem ao manete de freio dianteiro.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”