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Volkswagen apresenta seu primeiro SUV ID.4 totalmente elétrico
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Volkswagen apresenta seu primeiro SUV ID.4 totalmente elétrico

ID.4 é mais um carro sustentável da montadora alemã, que também apresentou outros modelos híbridos

Redação

04 de mar, 2020 · 3 minutos de leitura.

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ID.4
Volkswagen ID.4
Crédito:Volkswagen/Divulgação

Após o cancelamento do Salão de Genebra, a Volkswagen apresentou nesta terça-feira (3), pela internet, o seu novo carro: o ID.4. É o primeiro SUV totalmente elétrico da montadora alemã que será lançado ainda neste ano.

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O ID.4 é a versão de produção em série do carro conceito ID. Crozz. E continua o percurso trilhado pelo ID.3, carro elétrico revelado em 2019, no Salão de Frankfurt. Assim como o ele, o ID.4 da Volkswagen também será produzido em sua plataforma modular elétrica (MEB).

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Para a Volkswagen, lançamentos de carros como o ID.3 e o ID.4 são importantes na missão de se tornar totalmente neutra em carbono até 2050 e de reduzir as emissões de carbono de sua frota em um terço até 2025. Carros elétricos ou híbridos são o patamar deste plano.

A marca anunciou que o ID.4 deve ter autonomia de 500 km e ser produzido e vendido nos Estados Unidos, na Europa e na China.


Foco na sustentabilidade com o ID.4

Durante a apresentação online do ID.4, a Volkswagen aproveitou para mostrar outros lançamentos, como o Touareg R, um carro hibrido que combina um motor elétrico que gera 100 kW e um motor V6 que gera 250 cv.

Também foram apresentados os novos Golf GTE, GTD e GTI. O novo modelo GTE, hibrido também, tem potência de 180 kW e atinge 130 km/h em modo todo elétrico. Já o novo GTD gera menos emissões de óxido de nitrogênio.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”