O aumento do número de casos de coronavírus nos Estados Unidos deve causar o cancelamento do Salão de Nova York. No sábado (7), o governador Andrew Cuomo decretou estado de emergência no Estado. Algumas horas após o anúncio, a Ford, que levaria, um grupo de jornalistas brasileiros ao evento, cancelou a viagem.
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Por ora, no site do Salão de Nova York está mantida a programação. A feira do setor de veículos deve (em tese) ocorrer de 10 a 19 de abril. Se for cancelado, o Salão de Nova York será a quarta feira do setor “vitimada” pelo avanço do coronavírus.
O primeiro salão cancelado por causa do coronavírus foi o de Pequim, que ocorreria entre 21 e 30 de abril. O discurso oficial da organização é de que a mostra foi “adiada”, mas as novas datas não foram reveladas. A mesma estratégia foi adotada pelos organizadores do Salão de Bangcoc, na Tailândia.
Coronavírus ‘cancela’ Genebra
Menos de duas semanas após o anúncio feito pelos chineses, o Salão de Genebra foi cancelado. O fim aconteceu às vésperas da abertura do evento na cidade suíça.
Os organizadores não tiveram escolha. O Conselho Federal da Suíça proibiu qualquer evento no país que pudesse reunir mais mil pessoas. Inicialmente a determinação vale até o dia 15 de março, mas pode ser prorrogada.
Produção brasileira corre risco
O aumento do número de casos de coronavírus já preocupa as indústria no Brasil. Presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes afirmou, na sexta-feira, 6, que há risco de paralisação da produção. O executivo diz que as linhas podem parar no fim de março ou em abril.
Apesar do alerta, o executivo buscou mostrar tranquilidade. Moraes ressaltou que os fornecedores internacionais estão espalhados pelo mundo. Da China vêm 13% das autopeças importadas pelo Brasil.