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Volkswagen Nivus tem porta-malas maior que o do T-Cross e câmbio automático de série
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Volkswagen Nivus tem porta-malas maior que o do T-Cross e câmbio automático de série

Volkswagen Nivus será lançado no primeiro semestre com motor 1.0 TSI e câmbio automático de seis marchas

Diego Ortiz

16 de abr, 2020 · 4 minutos de leitura.

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Nivus
Volkswagen Nivus
Crédito:Volkswagen/Divulgação

A Volkswagen liberou as primeiras imagens camufladas e informações de seu novo SUV compacto, o Nivus. O modelo será lançado no primeiro semestre deste ano apenas com o motor 1.0 TSI que gera 128 cv e câmbio automático de seis marchas. Uma versão manual, por enquanto, está descartada.

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O Nivus foi desenvolvido totalmente pela engenharia brasileira da Volkswagen. Como será exportado daqui para a América do Sul. E feito também na Espanha para vendas na Europa, pode ser considerado o primeiro produto global da marca feito no País.

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Outra coisa totalmente desenvolvida no Brasil que o carro terá é seu sistema multimídia. Chamado de VW Play, ele estréia no Nivus. Depois deverá ser usado em novos modelos da marca por aqui. Ele traz uma nova tela de altíssima definição e diversas funcionalidades criadas tendo em vista o gosto do brasileiro.

O novo SUV ficará posicionado entre o Polo e o T-Cross em termos de tamanho e preço (cerca de R$ 70 mil iniciais). Feito na fábrica de Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), tem 4,24 metros de comprimento e 2,56 metros de entre-eixos. Por ser um crossover urbano, é mais alto que o Polo.


A suspensão é elevada em 10 mm em relação ao seu irmão de plataforma MQB. Junto dos pneus, mais mais altos 17 mm, ele fica praticamente com a mesma altura em relação ao solo do T-Cross. Já o porta-malas tem 415 litros, 22 litros a mais que o do T-Cross. Isso sem o dispositivo de regulagem da inclinação, que joga a capacidade para 420 litros.

Nivus tem boa lista de equipamentos de segurança

Segundo a Volkswagen, o Nivus é o primeiro carro compacto do Brasil a ter o sistema ACC. O aparato lê a velocidade do carro da frente e mantém uma distância segura independentemente da ação do motorista. Há nele também um sistema AEB (Autonomous Emergency Brake), que identifica o risco eminente de uma colisão frontal e freia o carro de maneira autônoma. Ele varia em níveis de atuação até a frenagem total. Vai de 4 a 30 km/h e depois de 30 a 50 km/h.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”