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Norton é salva da falência pela indiana TVS
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Norton é salva da falência pela indiana TVS

Acordo de US$ 20 milhões selou a venda da empresa inglesa que estava sob administração judicial

Redação

22 de abr, 2020 · 3 minutos de leitura.

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NORTON AGORA PERTENCE A INDIANA TVS
Crédito:NORTON

O drama pela continuidade da marca inglesa de motos Norton chegou ao fim. A empresa, que estava sob administração judicial correndo risco de falência, foi comprada pela indiana TVS por 16 milhões de libras, cerca de R$ 100 milhões.

A empresa britânica tem 122 anos de existência e estava na sua “segunda vida”. Ela já havia sido fechada uma vez e voltou à vida na segunda década de 2000. “Norton se apresenta a nós com uma imensa oportunidade em escala global”, disse o diretor geral da TVS, Sudarshan Venu.

A ideia da TVS é ter a Norton, que trabalha com modelos de alta cilindrada, como uma marca premium do grupo. A TVS trabalha basicamente em motos de baixa cilindrada. Segundo o site indiano Car and Bike, a TVS irá manter as operações da Norton no Reino Unido, bem como o modelo de negócio da Norton.

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Quem é a TVS?

Listada no mercado de valores da Índia por US$ 1,8 bilhão, a TVS é uma das maiores fabricantes de motocicletas do país asiático. Ela era parceira da Suzuki para produção no território indiano. Ela foi a parceira da BMW na produção e desenvolvimento da linha 310. Tanto é que ela tem seu equivalente dos modelos da BMW, usando a mesma mecânica, mas com visual próprio.


No Brasil, é parceira da Dafra e oferecem a Apache 200 para a marca brasileira. Eles já eram parceiros da empresa desde 2009, quando era comercializada a primeira geração do modelo por aqui, a Apache 150. Nas duas gerações, a Street de apelo esportivo têm logotipos da empresa indiana espalhada pela moto apesar de ser oferecida como Dafra.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.