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Rainha Elizabeth II: fã de carros e motorista por 74 anos
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Rainha Elizabeth II: fã de carros e motorista por 74 anos

Elizabeth II, Lady Gaga, Ana Maria Braga e Alex Hirschi: em comum, elas são ricas, bonitas, famosas, conhecem e gostam muito de carros

Tião Oliveira

05 de mai, 2020 · 6 minutos de leitura.

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Rainha Elizabeth II
Rainha Elizabeth II e o Bentley State Limousine
Crédito:BENTLEY/DIVULGAÇÃO

Elizabeth II, Lady Gaga, Ana Maria Braga e Alex Hirschi. Em comum, além de serem ricas, bonitas e famosas, a rainha da Inglaterra, a cantora americana, a apresentadora de TV brasileira e a influenciadora digital australiana conhecem muito de carro.

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É claro que provavelmente nenhuma delas jamais será flagrada na garagem de casa com uma chave inglesa na mão. E isso nada tem a ver com gênero – a maioria dos marmanjos que diz que entende de carro não faz ideia do que seja (muito menos para que serve) uma biela fraturada. Estamos falando de interesse e paixão pelo assunto.

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Elizabeth II
PA

O caso de Elizabeth II é emblemático. A rainha, que acaba de completar 95 anos, tirou a habilitação em 1945. A então princesa (a coroação ocorreu em 1953) tinha 19 anos. Elizabeth II é a única cidadã do Reino Unido que, por lei, não precisa do documento para dirigir.

Elizabeth II não tem carteira de motorista

A garota aprendeu a guiar durante a Segunda Guerra. Em vez de fugir, como a maioria de seus pares, ela ingressou no serviço militar. A recruta Elizabeth de Windsor foi motorista de caminhão e ambulância e trabalhou na oficina do destacamento.


Em abril do ano passado, a rainha Elizabeth II decidiu que não iria mais dirigir em vias abertas. A decisão foi tomada após o príncipe Philip, seu marido, se envolver em um acidente de carro. Duas pessoas que estavam no outro veículo sofreram ferimentos leves.

O príncipe de desculpou e disse que a partir de então deixaria de dirigir. Depois disso a rainha anunciou que passaria a guiar apenas dentro das propriedades da família real britânica.

A frota à disposição da realiza é enorme e formada, sobretudo, por carros “nacionais”, como Bentley, Jaguar Land Rover e Rolls-Royce. Elizabeth II é particularmente fã do Land Rover Defender.


Elizabeth II

A enorme coleção de Lady Gaga

No Brasil, a ligação de Ana Maria Braga com carros é notória. Fã da Porsche, ela já foi vista a bordo de vários modelos da marca, como Boxster, Panamera e 911 Targa. E vive postando fotos ao volante nas redes sociais. Em janeiro, a jornalista apareceu dirigindo um Fusca conversível para celebrar os 70 anos do Volkswagen.

Mas certamente Lady Gaga é a famosa mais apaixonada por antigos. Um dos destaques da coleção da cantora é o Cadillac conversível de 1955 que pertenceu a Elvis Presley.


Ela também tem um Lincoln Continental conversível de 1966 e alguns Chevrolet, como um cupê Nova SS (foto abaixo) e uma picape El Camino. Da Ford, há um Bronco e um Mustang dos anos 60, ambos conversíveis, entre outros vários modelos.

Elizabeth II

Gaga usa todos esses carros – ela é vista frequentemente dirigindo algum deles. Mas também roda com modelos atuais, como Audi R8, Rolls-Royce Phantom, Porsche Boxster e Lamborghini Huracán.


Super-loira das arábias

E por falar no universo dos superesportivos e outros carrões, essa é a praia de Alex Hirschi. A australiana é famosa pelo perfil “Supercar Blondie” nas redes sociais e tem mais de 17 milhões de fãs.

Apaixonada por carros desde a infância, ela tem 34 anos, é jornalista e se mudou para Dubai, nos Emirados Árabes, em 2008. Lá virou apresentadora de um programa de rádio, onde entrevistava celebridades, sobretudo de Hollywood. Alguns anos depois, virou influenciadora digital.

Elizabeth II


Ela faz tanto sucesso que marcas como Ferrari e Bugatti usam suas redes sociais para lançar carros. Em 2018, por exemplo, Alex foi considerada uma das mulheres mais influentes do mundo árabe.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.