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Rolls-Royce da família real britânica será leiloado
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Rolls-Royce da família real britânica será leiloado

Rolls-Royce Silver Wraith II 1980 pertenceu à princesa Margaret Rose e deve ter lances de cerca de R$ 400 mil

22 de out, 2016 · 2 minutos de leitura.

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 Rolls-Royce da família real britânica será leiloado
Sedã de sangue azul rodou cerca de 76 mil km em 36 anos de vida

A família real britânica não costuma ficar muito tempo com os mesmos carros, mas há algumas exceções à regra. Uma delas é esse Rolls-Royce Silver Wraith II. Ele saiu da fábrica diretamente para o Palácio de Kensington, em 16 de maio de 1980, e pertenceu à Princesa Margaret Rose, a única irmã da Rainha Elizabeth II.

Quando a princesa faleceu, em 2002, o Rolls-Royce levou seus familiares ao funeral na capela de St. George, dentro do Castelo de Windsor, e foi transferido para o filho de Margaret, Linley, que o revendeu algum tempo depois.

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De lá para cá, o sedã de luxo mudou de mãos várias vezes, e será leiloado pela Silverstone Auctions, em Birmingham, no dia 12 de novembro. Com 76.150 km rodados, ele mantém o exterior e a cabine em excelente estado, salvo por um pequeno rasgo no assento do banco do motorista – que não foi reparado, para não comprometer a originalidade do carro.

Quem arrematar a preciosidade levará junto uma caprichada compilação de fotografias e recortes de imprensa que comprovam que o carro teve mesmo sangue azul. Espera-se que o lance máximo fique entre £ 90 mil (R$ 348 mil) e £ 110 mil (R$ 425 mil).


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.