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Pandemia e dólar alto fazem GM aumentar preços de toda a linha
Mercado

Pandemia e dólar alto fazem GM aumentar preços de toda a linha

Todos os carros da marca tiveram aumento de preços na casa dos 4% causados por alta do dólar e recessão na economia

Redação

06 de mai, 2020 · 3 minutos de leitura.

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Sem Onix nas lojas, Chevrolet vende menos do que 6 fabricantes
Crédito:Chevrolet/Divulgação
preços

A GM aumentou os preços de todos os seus carros vendidos no País em 4% nos próximos meses. A marca revelou em nota que a medida é uma tentativa de amortizar os custos extras com a acentuada desvalorização do Real. As paralizações causadas pela pandemia do novo coronavírus acentuaram o problema.

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Segundo a marca, cerca de 40% dos componentes dos carros produzidos ainda são importados. Além disso, as interrupções na cadeia produtiva vêm causando impactos fortes nos cofres das empresas. “Não temos espaço para perder dinheiro, porque a dívida já é enorme e vai se duplicar”, afirmou o presidente da GM para a América do Sul, Carlos Zarlenga.

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O executivo acrescenta que “as montadoras vão seguir a desvalorização da moeda. Recentemente já houve aumentos de preços que não víamos há muito tempo, e veremos mais ainda”.

Aumentos seguidos

De fato, vários modelos vinham passando por sucessivos aumentos de preço entre o fim de 2019 e início de 2020. A própria linha da GM, que compreende os carros mais vendidos do País, Onix e Onix Plus, passou por expressivos aumentos.

Caso seja repassado integralmente em relação aos valores atuais, isso significa que o novo Onix poderá partir da casa dos R$ 55 mil. Esse deverá ser o valor da versão LT 1.0. A gama já havia passado pelo último aumento de preços em março, também da ordem de 4%.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.