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Caoa Chery Tiggo 8 terá 7 lugares, 186 cv e preço de Compass
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Caoa Chery Tiggo 8 terá 7 lugares, 186 cv e preço de Compass

O Caoa Chery Tiggo 8 chega no fim do ano com sete lugares, motor com 186 cv, câmbio de sete marchas e preço sugerido em torno dos R$ 150 mil

Tião Oliveira

11 de jun, 2020 · 7 minutos de leitura.

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Tiggo 8
Novo Caoa Chery Tiggo 8
Crédito:Chery

O Caoa Chery Tiggo 8 chega no fim do ano com sete lugares, motor com 186 cv, câmbio de sete marchas e preço para lá de competitivo. A marca não confirma, mas o novo SUV deverá ter tabela inicial em torno dos R$ 150 mil. Trata-se do primeiro SUV com sete lugares feito no Brasil – a produção em Anápolis (GO) deve começar nas próximas semanas. As vendas terão início no último trimestre.



Esse preço é próximo ao da versão Limited do Compass, cuja tabela “cheia” é de R$ 153.990. O modelo da Jeep é líder de vendas do segmento e, nessa configuração, tem motor 2.0 flexível de 170 cv. O câmbio é automático convencional de seis marchas. O SUV feito em Goiana (PE) leva cinco ocupantes.

O novo Caoa Chery Tiggo 8 terá motor 1.6 TGDI (com turbo e injeção direta de combustível). Disponível inicialmente apenas em versão a gasolina, o quatro-cilindros gera 186 cv de potência a 5.500 rpm. O torque máximo, de 28 mkg, surge entre 2.000 e 4.000 rpm. O câmbio será DCT, automatizado de duas embreagens e sete velocidades.

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Tiggo 8
Chery

Tiggo 8 tem 4,7 m de comprimento e 2,71 m de entre-eixos

O Tiggo 8 tem 4,7 metros de comprimento, 1,86 m de largura, 1,75 m de altura e 2,71 m de distância entre os eixos. O espaço para bagagem é de 1.930 litros com a segunda fileira de bancos reclinada e de 889 l se houver cinco pessoas a bordo. Com sete pessoas, a área para bagagem é reduzida para 193 litros – um pouco menos que o porta-malas de um Fiat Mobi, por exemplo.

E, assim como os demais carros da Caoa Chery, o Tiggo 8 virá recheado de equipamentos de série. Dois itens voltados ao conforto, haverá sistema de som com oito alto-falantes e ar-condicionado com duas zonas de resfriamento, além de saídas para a segunda fila de bancos.


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Outro destaque da cabine é o painel virtual com tela de 12,3 polegadas. A da central multimídia, por sua vez, terá 10,25″. O sistema será compatível com as plataformas Android Auto e Apple Car Play. Abaixo, outro mostrador digital serve para controlar as funções do sistema de ar-condicionado. A disposição é semelhante à adotada por Audi e Land Rover em seus modelos mais recentes, com poucos botões físicos.

Tiggo 8


Caoa Chery será muito bem equipado

O SUV terá bancos revestidos de couro. O do motorista virá com ajuste elétrico em seis posições. Para o carona dianteiro, haverá regulagem manual em quatro posições. Carregador de celular sem fio, teto solar panorâmico, iluminação dos pedais acionada quando o condutor entra no carro, chave presencial (libera as travas das portas automaticamente) e partida do motor por botão também fazem parte do pacote.

Em relação à segurança, o Tiggo 8 trará sensores de obstáculos e câmeras na dianteira e na traseira. O freio de estacionamento terá acionamento eletrônico, os faróis serão full-LEDs e o conjunto terá luzes de LEDs de uso diurno.

Distribuição eletrônica das forças de frenagem, controles eletrônicos de tração e estabilidade e frenagem automática de emergência também virão de fábrica. Além disso, haverá auxílio de arranque em rampa, que evita que o carro volte para trás nas saídas em ladeiras, por exemplo.


Tiggo 8

Garantia de 5 anos

Outros mimos serão as rodas de liga leve de 18 polegadas e o monitoramento interno da pressão dos pneus. O novo Caoa Chery trará ainda abertura do porta-malas acionada por meio de sensores de presença. As fileiras de bancos terão várias opções de rebatimento. A segunda, por exemplo, poderá ser rebatida na proporção 40/60 e a terceira, na proporção 50/50.

Em linha com os demais modelos da Caoa Chery, o Tiggo 8 terá garantia de até 5 anos no Brasil. Para ter direito à cobertura é preciso fazer as revisões periódicas a cada 10 mil km rodados ou 2 meses – o que ocorrer primeiro.


Para referência, a primeira revisão de um Tiggo 7 custa R$ 478,23 e pode ser paga em até três parcelas. O serviço inclui troca dos filtros de combustível e óleo do motor, do lubrificante e da arruela do bujão de cárter do motor, além de inspeção de 44 itens do carro.

 

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”