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S10 nova está pronta e chega em 2020
Mercado

S10 nova está pronta e chega em 2020

A nova Chevrolet S10 está pronta, será lançada no Brasil no segundo semestre como parte da linha 2021 e trará atualizações principalmente na dianteira

Tião Oliveira

13 de jun, 2020 · 5 minutos de leitura.

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Chevrolet S10
CHEVROLET-S10-2
Crédito:Autoblog Argentina

A nova Chevrolet S10 está pronta e será lançada no Brasil no segundo semestre deste ano. Não se trata de uma nova geração, mas da segunda atualização do modelo lançado em 2016. A picape, que faz parte da linha 2021 da marca, recebeu reestilização e terá mais equipamentos. As fotos foram publicadas no site Autoblog, da Argentina.

Segundo informações do site, a nova Chevrolet S10 foi flagrada no estacionamento de um supermercado em Rosário. Na cidade, que fica no norte da Argentina, está localizada uma das plantas da GM na América do Sul.



Ainda não há informações sobre se a nova Chevrolet S10 passará a ser feita no país vizinho. Mas em agosto do ano passado, o então candidato à presidência da Argentina, Alberto Fernández, disse que a GM faria uma nova “camioneta” por lá. Atualmente a planta produz a linha Cruze (hatch e sedã) vendida também no Brasil.

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Chevrolet S10 tem nova dianteira

A picape flagrada em testes estava bastante camuflada. Mas pelas imagens é possível constatar que as principais mudanças foram feitas na dianteira. Grade, faróis e para-choque são novos. É bem provável que as lanternas traseiras também sejam levemente atualizadas.

O perfil overboost do Instagram publicou uma projeção que mostra como o modelo deverá ficar. Confira a imagem abaixo:

Chevrolet S10

Overboost

Na cabine, além de novas opções de acabamento, a Chevrolet S10 trará central multimídia atualizada. O destaque será o sistema multimídia MyLink3, com conexão à internet. Esse recurso já está disponível em outros modelos da marca, com as linhas Onix e Cruze.

Na mecânica não deve haver mudanças. Por ora a linha S10, que inclui o Trailblazer (o SUV receberá as mesmas atualizações feitas na picape) deverá manter as atuais opções de motor e transmissão.

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Mecânica será mantida

No Brasil, a Chevrolet S10 tem motores 2.5 flexível de até 206 cv de potência e 2.8 turbodiesel de 208 cv. O câmbio pode ser manual ou automático, ambos de seis velocidades, e a tração, 4×2 ou 4×4 com acionamento elétrico.


A atual linha 2020 (foto abaixo) da S10 vendida no Brasil conta com sete opções. Duas (chassi-cabine e cabine-simples) são voltadas ao trabalho.

A de topo, High Contry (foto abaixo), traz acabamento mais caprichado e itens como com cinco alto-falantes e dois tweeters. Outro destaque é a possibilidade de dar partida no motor pelo lado de fora do carro, com as portas fechadas. Isso permite acionar o ar-condicionado e deixar a cabine na temperatura desejada antes de entrar.

Chevrolet S10

Chevrolet/Divulgação

Atual linha 2020 no Brasil

Chassi-cabine: motor 2.8 turbodiesel, câmbio manual e 4×4, a partir de R$ 138.290
Cabine-simples: motor 2.8 turbodiesel, câmbio manual e 4×4, a partir de R$ 145.890
Cabine-dupla, Advantage: motor 2.5, câmbio manual e 4×2, a partir de R$ 119.590
Cabine-dupla, LT: motor 2.5 flexível, câmbio automático e 4×2, a partir de R$ 135.490
Cabine-dupla, LT: motor 2.5 flexível, câmbio automático e 4×4, a partir de R$ 140.990
Cabine-dupla, LT: motor 2.8 turbodiesel, câmbio automático e 4×4, a partir de R$ 181.290
Cabine-dupla, High Country: motor 2.8 turbodiesel, câmbio automático e 4×4, a R$ 213.290

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”