Recém-lançado no Brasil, o Tiggo 5X 2021 ganhou atualizações no visual e mais equipamentos. As principais mudanças estão na dianteira do SUV feito pela Caoa Chery em Anápolis (GO). O motor 1.5 flexível de até 150 cv e o câmbio automatizado de seis marchas e dupla embreagem não mudaram. A versão T tem preço sugerido de R$ 92.990 e a TXS, de R$ 102.990.A diferença é a lista de itens de série.

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No visual, as atualizações deixaram o modelo compacto parecido com o Tiggo 7. São novos os faróis, que ficaram mais afilados, a grade e o para-choque dianteiro. Na parte inferior, onde havia faróis de neblina redondos agora há filetes de LEDs de uso diurno, mais modernos.

Atrás, as lanternas, também de LEDs, foram redesenhadas. Na traseira, a novidade está no desenho das lanternas, também em LED. A barra horizontal cromada na tampa do porta-malas cresceu e passou a integrar o acabamento das lanternas.

Tiggo 5X é completo

A diferença entre as versões T e TXS está na lista de equipamentos. Um dos destaques do Tiggo 5X 2021 é a nova central multimídia com tela de 9 polegadas sensível ao toque. O dispositivo é compatível com smartphones com sistema operacional Android Auto e Apple Car Play.

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A versão de topo, TXS, como a avaliada, ganhou câmera de 360°. O acabamento interno, que é um dos destaques do Tiggo 5X e chama a atenção pela boa qualidade, não mudou. Além disso, o modelo vem muito bem equipado desde a configuração de entrada.

Todo Tiggo 5X sai de fábrica com itens como chave presencial e partida do motor por botão. Há ainda câmera na traseira, sensores de obstáculos na frente e atrás. Assim como volante  multifuncional de couro e banco do motorista com regulagem de altura. Faróis com acendimento a ajuste de facho automáticos são outros destaques.

Versão de topo

Dos equipamentos de segurança fazem parte sistema de auxílio de partida em rampa e controles eletrônicos de tração e estabilidade. O freio de estacionamento é eletrônico. Há monitoramento da pressão dos pneus e sistema Isofix de ancoragem de assentos infantis.

A versão TXS, acrescenta, além da câmera de 360°, bancos revestidos de couro e ajuste elétrico (para o do motorista). O sistema de som tem seis alto-falantes (na T são quatro) e há teto solar. Outro item importante são os air bags laterais do tipo cortina.

As atualizações não implicam mudanças nas dimensões. O SUV da Coa Chery tem 4,34 metros de comprimento, 183 m de largura e 2,63 m de distância entre os eixos. Para comparação, são apenas 8 cm a menos no comprimento e 1 cm na distância entre os eixos que o Jeep Compass, que é médio.

O modelo pode levar cinco pessoas e o porta-malas tem 340 litros de capacidade. No tanque de combustível cabem 57 litros.

Acabamento agrada

Na linha 2021 o Tiggo 5X não traz surpresas e agrada pelo acabamento. Os revestimentos de painel e laterais das portas são agradáveis ao toque. O assento do motorista tem regulagem para a lombar e o volante pode ser ajustado em altura e profundidade. Isso facilita encontrar a melhor posição de guiar.

A direção, com assistência elétrica, é bem ajustada. O volante com boa pegada é multifuncional e traz botões que acionam dispositivos como som, computador de bordo, controlador de velocidade de cruzeiro e multimídia.

As informações são projetadas em duas telas. A menor, com 4,8″, fica no quadro de instrumentos, entre o velocímetro e o conta giros. A de 9” sensível ao toque está localizada no centro do painel. Por meio dela é possível ajustar a temperatura e o fluxo do ar-condicionado.

Trem de força dá conta do recado

O motor 1.5 tubo flexível tem quatro cilindros, bloco e cabeçote feitos de alumínio. O comando de válvulas é duplo e com abertura e coletor de admissão variáveis.O torque máximo, de 21,4 mkgf, é entregue entre 1.750 rpm e 4 mil rpm. Na prática, as arrancadas e retomadas de aceleração agradam.

No uso urbano, em aclives e com trânsito pesado, o câmbio “se confundiu” em mais de uma ocasião. Com isso, subiu e desceu marchas até encontrar a mais adequada para o momento. Isso não chegou a ser um problema, mas deixou claro que a caixa automática poderia ser mais bem acertada.

A solução para esse inconveniente é deixar o modo Sport acionado. Nesse caso o carro fica mais esperto e não titubeia na hora de acelerar ou acompanhar o fluxo em vias íngremes. O problema é que isso aumenta o consumo de combustível.

Garantia total de 5 anos

Os controles eletrônicos de estabilidade e tração contribuem para deixar o carro sempre à mão. Mesmo quando o motorista exagera um pouco em curvas rápidas, por exemplo, a sensação de segurança é total. Contribui com isso os freios a disco nas quatro rodas – os da frente são ventilados.

As rodas são de liga leve nas duas versões. A de entrada, T, vem com as de 17 polegadas calçadas em pneus 215/60 R17. Na de topo, TXS, são de 18″. Os pneus são 215/55 R18.

As suspensões têm ajuste claramente voltados ao conforto em detrimento da esportividade. Se fossem um pouquinho só mais firmes, o Tiggo 5X ficaria mais gostoso de dirigir. O sistema é independente do tipo McPherson no eixo dianteiro. O da traseira é semi-independente com eixo de torção, molas helicoidais e amortecedores a gás de dupla ação.

Assim como outros modelos da Caoa Chery, o Tiggo 5x tem garantia de três anos para o veículo completo e cinco para motor e câmbio. Há três opções de cores metálicas (cinza, prata e preta), e duas perolizadas (branca e vermelha).

Ficha técnica

Caoa Chery Tiggo 5X TXS 2021
Preço sugerido: R$ 102.990
Motor: 1.5, 4 cil, 16V, turbo, flexivel
Potência (cv): 147 (gasolina)/150 (etanol) a 5.500 rpm
Torque (mkgf): 21,4 a 4.000 rpm
Câmbio: Automatizado, 6 marchas
Tração: Dianteira
Direção: Elétrica progressiva
Pneus: 215/55 R18
Rodas: Liga leve, 18″
Comprimento: 4,34 metros
Largura: 1,83 metro
Entre-eixos: 2,63 metros
Porta-malas: 340 litros
Tanque de combustível: 57 litros
Garantia: 3 anos (veículo)/5 anos (motor e câmbio)

Prós e contras

Prós
Equipamentos e dimensões
Com ampla lista e itens de série, SUV da Caoa Chery tem preço competitivo e porte parecido com o de modelos médios, como o Jeep Compass

Contras
Câmbio
Transmissão ‘titubeia’ quando o carro precisa acompanhar tráfego pesado em subida. Um ajuste fino no gerenciamento eletrônico deve resolver