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Nissan lança o SUV elétrico Ariya com autonomia de até 480 km
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Nissan lança o SUV elétrico Ariya com autonomia de até 480 km

Nissan Ariya é a aposta elétrica da marca para os mercados globais. SUV começa a ser produzido no fim do ano e chega às concessionárias em 2021

Redação

15 de jul, 2020 · 3 minutos de leitura.

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Nissan
Nissan Ariya
Crédito:Nissan/Divulgação

No mundo automotivo, quando um carro é mostrado como conceito e ganha as ruas preservando o mesmo visual diferentão característico dos protótipos, ele chama atenção do mercado. Assim é o novo SUV elétrico Nissan Ariya.

Do lado de fora, o conceito e o modelo de produção são quase indistinguíveis. O Ariya tem um painel liso e brilhante na frente, no lugar de uma grade tradicional, com um painel texturizado por baixo e iluminação acentuada nos faróis auxiliares.

O mesmo perfil curvilíneo e esquema de pintura em dois tons permanecem no carro de produção. A única diferença mais significativa está no entre-eixos visivelmente mais longo. Até as rodas são iguais às do conceito.

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O interior tem um painel minimalista, com duas telas 12,3 polegadas para instrumentos e navegação. Há Apple CarPlay, Android Auto e integração com assistente Alexa da Amazon.
Os botões capacitivos do conceito envoltos em madeira também continuam no carro de produção. Assim como a ausência de um console central muito invasivo.

A Nissan oferecerá dois motores para o Ariya. Na versão básica, um motor para as rodas dianteiras gera 215 cv. Acima disso há dois motores, um em cada eixo, gerando tração integral e 389 cv. Mas a configuração será sempre de tração dianteira.


Quanto às baterias, a básica é uma unidade de 63 kWh, com autonomia de 320 km. Uma outra de 87 kWh está disponível de forma opcional ou de série para a versão mais potente. Esta garante autonomia de até 480 km.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.