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Peugeot 208 terá painel de instrumentos com efeito 3D
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Peugeot 208 terá painel de instrumentos com efeito 3D

Painel vem com cinco modos de visualização e tecnologia holográfica em três dimensões que projetam informações em destaque

Redação

22 de jul, 2020 · 4 minutos de leitura.

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208
i-Cockpit 3D
Crédito:Peugeot/Divulgação

Não é só no visual moderno que o novo Peugeot 208 promete surpreender. Quem vir o carro por dentro, também vai se deparar com algo novo: o i-Cockpit 3D. A novidade consiste em uma tecnologia holográfica, em três dimensões. Ela projeta algumas informações sobre a condução do veículo em destaque no visor.

Cinco modos de visualização estão disponíveis. Inclusive dois deles são completamente personalizáveis, informa a marca francesa, que lançará o carro no próximo dia 5. Caso as restrições de isolamento social impostas pela covid-19 não derrubem, mais uma vez, a vinda do hatch argentino.

Embora o concorrente direto Volkswagen Polo e outros modelos vendidos no país já possuam o quadro de instrumentos digital, a Peugeot trata a novidade como diferencial. Também, graças à posição diferenciada em relação ao motorista. Como no modelo atual, o novo 208 terá volante com dimensões reduzidas, painel elevado e a central multimídia ao lado, evitando que o motorista desvie a atenção da via.

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O Peugeot 208 feito na fábrica portenha de El Palomar tem 4,05 metros de comprimento (7 cm a mais que antes) e 1,74 m de largura (4 cm a mais). A altura, no entanto, foi reduzida em 4 cm (para 1,43 m). Só o entre-eixos não mudou. São 2,54 metros, a despeito da mudança de plataforma.

Um dos pontos mais aguardados no modelo era a estreia do motor 1.2 três cilindros turbo – já usado pelo Grupo PSA na Europa. Porém, o modelo utilizará, mesmo, o 1.6 16 válvulas atual.

208 elétrico no lançamento

Ainda há ainda outra grande novidade. O Peugeot 208 foi flagrado durante a gravação de um comercial na cidade de Porto Alegre (RS) no fim de semana. De acordo com imagens do flagra, o modelo terá três diferentes configurações (Allure, Griffe e GT-Line), além de uma com motorização elétrica. Ela será a versão esportiva 208 e-GT e será importada da Europa. Ele tem motor elétrico de 136 cv de potência e 26,5 mkgf de torque montado na dianteira. Com ele, acelera de 0 a 100 km/h em 8,1 segundos.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”