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Territory terá pré-vendas a partir de 7 de agosto
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Territory terá pré-vendas a partir de 7 de agosto

Ford Territory chega às concessionárias no início de setembro; anúncio foi feito pelo presidente da marca para a América do Sul durante transmissão via podcast

Redação

23 de jul, 2020 · 3 minutos de leitura.

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ford territory
O SUV Territory virá da China para competir com modelos como Jeep Compass e Volkswagen Tiguan
Crédito:Ford/Divulgação

A Ford inaugurou um canal de podcast que, já no primeiro episódio, revelou detalhes extras do novo Territory. O presidente da marca para a América do Sul e grupo de mercados internacionais, Lyle Watters, disse que o SUV médio terá pré-vendas iniciadas no Brasil no dia 7 de agosto. Nas concessionárias, chega no comecinho de setembro. A montadora ainda não informou o preço do modelo.

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A Ford apresentou o Territory como conceito no Salão do Automóvel de São Paulo de 2018. Importado da China, o novato concorrerá com modelos como Jeep Compass e Volkswagen Tiguan. A marca aposta na boa relação custo/benefício do SUV, que tem sete lugares.

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Na China, o modelo utiliza motor 1.5 turbo Ecoboost de 165 cv a gasolina. Essa deverá ser a opção para a Argentina. Mas ainda não há definição sobre a motorização no Brasil. Existe a possibilidade de que o SUV receba o 2.0 flexível de 178 cv que equipa o EcoSport Storm.

Territory virá bem equipado

Com forte apelo em conectividade e tecnologia, o Ford Territory virá bastante completo, com soluções como câmera 360º, controle de velocidade adaptativo, assistente de estacionamento e outros itens como carregador de celular sem fio e conexão com Apple CarPlay.



O Ford Pass Conect também será oferecido no modelo. Com ele, o proprietário poderá ter acesso ao veículo de qualquer lugar e, inclusive, operar funções como travamento de portas e partida remota, por exemplo.


A configuração mais cara (que deve atender pelo sobrenome Titanium, conforme tradição da Ford) virá com quadro de instrumentos digital e central multimídia com tela sensível ao toque de 10,1 polegadas, conforme informou Watters durante a entrevista.

Outros itens antecipados pelas imagens internas do carro são o teto solar panorâmico e soluções como saída de ar-condicionado e entrada USB para quem vai no banco traseiro. O modelo tem 4,58 metros de comprimento. As demais medidas são: 2,71 m de entre-eixos, 1,93 m de largura e 1,67 m de altura.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”