O teste do alce é uma das provas mais temidas do setor automotivo. Dessa vez, a vítima foi a oitava geração do Volkswagen Golf. O objetivo é avaliar a capacidade do veículo de desviar de obstáculos de maneira rápida e segura. O teste faz referência ao risco causado pelo surgimento inesperado de um alce na estrada.
O motorista tem de desviar de forma brusca, sem atropelar o animal. Isso causa grande risco de capotamento. Os testes visam avaliar o comportamento de sistemas como suspensão, direção e pneus. O Golf se deu mal.
O hatch, equipado com pneus Bridgestone Turanza T005, não se saiu bem na manobra evasiva. Rodando a 77 km/h (velocidade padrão do teste), o VW derrubou cones e não voltou à trajetória especificada. O teste foi feito pela publicação espanhola Km77.
Após a primeira tentativa, na qual o comportamento do carro foi ruim, o piloto diminuiu a velocidade para 69 km/h. Mesmo assim, o resultado foi pouco satisfatório. O resultado do teste da nova geração do Golf foi pior que a da anterior, de 2017.
Volkswagen Passat também não foi bem
O Golf de oitava geração não é o primeiro carro da Volkswagen a se sair mal no teste do alce. O Passat híbrido plug-in GTE e seu “primo” Superb IV da Skoda, marca pertence ao grupo VW, também não conseguiram vencer os cones.
Um piores resultados registrados na história do teste também foi de um modelo alemão. A primeira geração do Mercedes-Benz Classe A, da década de 1990, capotou. Isso obrigou a empresa a fazer alterações no projeto do carro. Para corrigir as falhas, o monovolume recebeu itens como ESP (controle eletrônico de estabilidade).
Golf no Brasil
Em março, o Jornal do Carro noticiou o registro da oitava geração do Golf no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A fabricante não confirmou a venda do modelo no Brasil. Informou apenas que “o registro é um procedimento padrão para novos modelos em todo o mundo”.