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Grupo VW pode vender a Bugatti para a Rimac
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Grupo VW pode vender a Bugatti para a Rimac

Negociação procura focar investimentos em carros elétricos e acessar a tecnologia de elétricos da Rimac

Emily Nery, special para o Jornal do Carro

19 de set, 2020 · 4 minutos de leitura.

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BUGATTI PODE SER VENDIDA PARA A RIMAC
Crédito:BUGATTI

O Grupo Volkswagen está prestes a vender a Bugatti para a montadora croata de veículos elétricos Rimac, aponta imprensa europeia. Caso o negócio se firme, aumentaria o foco nos carros elétricos do grupo alemão. A Rimac teria acesso a engenharia de alta precisão a Bugatti e a francesa se tornaria uma marca de elétricos.

Segundo a revista britânica Car, os executivos da Volkswagen começaram a sinalizar a mudança em setembro de 2020. Fontes alegam que a transação seria um pouco mais complicada do que se parece. A troca da Bugatti visaria uma maior participação nas ações da Rimac, das quais iriam diretamente para a Porsche, empresa parte do Grupo Volkswagen, que já possui cerca de 15,5% da croata. Espera-se que esse número aumente para algo em torno de 49%.



O conglomerado estaria disposto a abrir mão de sua marca de luxo para investir seus recursos maciçamente em modelos elétricos e autônomos. Para o site Autoblog, a Bugatti e a Rimac afirmaram que não podem comentar sobre especulações.

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Outras marcas podem ser vendidas também

O Grupo de Wolfsburg parece ir além da troca da Bugatti, a Car especula que a Lamborghini, Bentley, Ducati, SEAT e ItalDesign também serão liquidadas nos próximos anos. Caso isso se torne real, a empresa alemã contará apenas com a Porsche, Audi, Škoda, MAN e Scania. O foco mudou de ser o maior grupo, para o mais rentável.

De fato, a separação da Bugatti não é das mais difíceis para a Volkswagen, já que os motores W16 de mais de 1.000 cv são exclusivos da fabricante. A situação seria diferente se a Lamborghini fosse vendida, por exemplo. O SUV Urus e o Audi R8 dividem o mesmo motor V10 de 5.2 litros. Assim como o VW Touareg é montado na plataforma italiana.


História da Bugatti com a Volkswagen

Considerada a “joia” de Ferdinand Piëch, falecido ex-chefe da Volkswagen, a Bugatti foi comprada a beira da falência em 1998. Sob domínio da marca alemã, o Veyron de 16 cilindros e 1.040 cavalos de potência foi durante um tempo o mais rápido do mundo. Já o Chiron, sucessor do supercarro, foi lançado em 2016 e sua versão Super Sport +300 é considerado um dos modelos mais velozes do mundo.

Após o problema com o “Dieselgate“, a empresa rapidamente mudou a chave para os veículos elétricos, como a família ID e os Audi e-tron ou o Porsche Taycan.


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