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Macchina Veloce Aperta é o novo superesportivo da Lamborghini
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Macchina Veloce Aperta é o novo superesportivo da Lamborghini

Modelo será uma série especial roadster para rivalizar com McLaren Elva e as Ferrari Monza SP1 e SP2

Redação

05 de out, 2020 · 4 minutos de leitura.

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macchina veloce aperta
MACCHINA VELOCE APERTA EM TESTES
Crédito:LAMBORGHINI

A Lamborghini usou as redes sociais de sua divisão de competição para divulgar o primeiro teaser de um novo modelo, o Macchina Veloce Aperta. Em tradução literal, “Máquina Veloz Aberta” e não precisa de muito para entender o nome pela imagem do modelo sendo testado em pista.

Ele é sem teto, sem para-brisa e com linhas agressivas, como a maioria dos Lamborghini. As linhas da traseira deixam claro que ele será baseado no Aventador, o superesportivo de topo da companhia. Por estar em pista e ser divulgado nas contas da Squadra Corse, a expectativa é que o modelo seja focado apenas no uso em circuitos e não nas ruas.



O modelo segue as linhas do Essenza SCV12, uma série especial de 40 carros apenas para uso em pista. A diferença principal do Essenza é que ele era um cupê, ou seja, tinha teto. Esse não é o primeiro roadster (sem teto e para-brisas) da Lamborghini. Em 2012, a marca mostrou o Aventador J Speedster.

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Se apostar na mesma mecânica do Essenza, o Macchina Veloce Aperta terá um V12 com cerca de 830 cv. O sistema ainda tem um Ram Air,  de admissão forçada natural, que aumenta a potência em altas velocidades. A transmissão será a manual de seis marchas, sequencial, da X-trac, de competição.

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Rivais da Macchina Veloce Aperta

Quando chegar às ruas, o Macchina Veloce Aperta terá rivais: McLaren Elva e Ferrari Monza SP1 e SP2. Tanto o britânico quanto o outro italiano são séries limitadas; 399 unidades e 499 unidades (somadas), respectivamente.


O McLaren Elva terá motor V8 4.0 biturbo que rende 815 cv e 81,5 mkgf. A transmissão é automatizada de dupla embreagem e sete velocidades. O conjunto leva o roadster de 0 a 100 km/h em menos de 3 segundos e até os 200 km/h em 6,7 segundos, segundo a marca. Ele começa a ser entregue a partir de 2021 aos compradores.

Já os modelos da Ferrari usam a base da 812 Superfast. Isso significa um motor V12 6.5 de 809 cv. Segundo a marca, aceleram de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos e têm velocidade máxima superior a 300 km/h. A diferenciação entre a SP1 e a SP2 está na cabine. A primeira tem configuração monoposto com espaço apenas para o motorista, enquanto a SP2 traz dois bancos.

 

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“Attenzione macchina veloce aperta” #Lamborghini #lamborghinisc

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”