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Volkswagen Up! 2021 terá apenas uma versão
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Volkswagen Up! 2021 terá apenas uma versão

Compacto VW Up! será vendido apenas na configuração Xtreme; modelo custará R$ 60.990 e será homologado para transporte de quatro ocupantes

Redação

08 de out, 2020 · 3 minutos de leitura.

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Volkswagen up! Xreme
Crédito:Volkswagen/Divulgação

O Volkswagen Up! passará por mudanças na linha 2021. O compacto terá, a partir do próximo ano/modelo, apenas a configuração Xtreme no portfólio, que será homologada para levar quatro ocupantes – hoje, são cinco. A informação é do site AutosSegredos.

A publicação aponta que o preço de R$ 60.990 será mantido. Além disso, ficam de fora as versões MPI e Connect que, hoje, partem, respectivamente, de R$ 51.590 e R$ 57.090.

O modelo lançado em 2014 chegou como referência em segurança, porém, seu alto custo de produção acabou por encarecer o preço final. Perdendo espaço dentro e fora de casa, o Up! é o menos vendido entre os hatchs da marca. À frente estão Fox, Polo e até mesmo o Gol, que foi o terceiro da lista de veículos mais vendidos do Brasil no mês passado, com 9.134 unidades emplacadas. Conforme apontam os números da Fenabrave, que reúne os concessionários do País.

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Conteúdo de série do Up! Xtreme

A lista de série do Up! Xtreme tem itens como direção elétrica, alerta de frenagem de emergência e sensores de estacionamento traseiro. No pacote, estão ainda ar-condicionado com filtro de poeira e pólen, luz de condução diurna e controle de tração. Os obrigatórios freios ABS (com distribuição de força) e air bag duplo também estão disponíveis.

Visualmente, faróis com máscara escurecida, faróis de neblina, rack de teto longitudinal em “chrome effect” e rodas de liga leve 15″. Estas são cobertas por pneus de baixa resistência à rolagem na medida 185/60.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”