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Amarok V6 mais potente chega a partir de R$ 243.290
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Amarok V6 mais potente chega a partir de R$ 243.290

Versão mais potente da Volkswagen Amarok passou por recalibração do motor V6 3.0 turbodiesel e é oferecida com duas opções de acabamento

Vagner Aquino

29 de out, 2020 · 7 minutos de leitura.

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Amarok
América Latina não receberá a nova Amarok, produzida na África do Sul com base de Ford Ranger
Crédito:Volkswagen/Divulgação
amarok

Nos últimos meses, Nivus e Taos completaram a ofensiva de SUVs da Volkswagen. Agora, é a vez de concentrar esforços no segmento de picapes com o lançamento da Amarok V6. O modelo se destaca pela potência extra do motor 3.0 V6 turbodiesel, que passou de 225 cv para 258 cv. Vendida em duas versões de acabamento, Highline e Extreme, tem preços a partir de R$ 243.290 e R$ 256.390, respectivamente.

Na Argentina, de onde é importada para cá, a Amarok V6 mais potente já era vendida desde março. Por aqui, no entanto, a estratégia é abrir as pré-reservas na tarde desta quina-feira (29). As primeiras entregas ficam, porém, para o fim de novembro ou começo de dezembro, informa a Volkswagen.

Com o lançamento, a Volkswagen quer penetrar ainda mais no universo life style. Entretanto, sobre aumento de vendas da Amarok no geral, a fabricante não fala em estimativa de vendas. “Como o Brasil tem um setor de agronegócio muito forte, devemos crescer”, prevê Pablo Di Si, Presidente e CEO da Volkswagen América Latina.

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Mexeu no motor

Além de aumento de 33 cv de potência, a Amarok V6 também está mais forte. Seu torque aumentou em 5%. Foi de 56,1 mkgf para 59,1 mkgf. A força está disponível entre 1.400 rpm e 3.000 rpm. De acordo com os executivos da marca, o único trabalho feito no motor foi, de fato, a recalibração do software. Um novo sistema de regeneração de gases também foi incluído.

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Volkswagen/Divulgação

Com o retrabalho, portanto, a Amarok V6 chega aos 100 km/h em 7,4 segundos. Número é semelhante a modelos esportivos da marca, como Golf GTE e Jetta GLI, por exemplo. Vale lembrar que é a única picape média com motor V6 turbodiesel do mercado nacional. Por isso, a montadora opou pelo slogan “Só mesmo uma Amarok para superar uma Amarok”. Afinal, desde 2018, quando a versão V6 foi lançada, a picape se tornou a mais potente do Brasil. A máxima é de 190 km/h.


Por falar em potência, a função ‘overboost’ está disonível. Ou seja, com isso, a potência é elevada para 272 cv por até 10 segundos. Isso garante mais segurança em ultrapassagens e retomadas de velocidade. A função está disponível entre 50 km/h e 120 km/h.

O câmbio é sempre automático de 8 marchas. Também recalibrada, a tranmissão permite, inclusive, trocas manuais pela alavanca ou pelas aletas atrás do volante. Aliás, a tração integral 4Motion também é de série na novata. Com ela, não há necessidade de trocas manuais, como em concorrentes, como Chevrolet S10, Toyota Hilux e Nissan Frontier, entre outras.

De acordo com a Volkswgen, o line-up da Amarok ainda conta com as versões Comfortline e Highline. Com motor 2.0 TDI (180 cv), as variantes são oferecida, apenas, para vendas diretas.


Por dentro da Amarok

Na cabine, a Amarok 2021 não muda. Continuam em cena a boa lista de equipamentos e soluções ar-condicionado digital e automático e volante multifuncional. A central multimídia com sistema de navegação nativo e espelhamento de smartphone via Apple CarPlay e Android Auto também permanece. O painel de instrumentos continua analógico. O computador de bordo é localizado ao centro.

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Volkswagen/Divulgação

Pacotes e opcionais

A configuração topo de linha da Amarok (Extreme), passa a oferecer o pacote Black Style. Nele, há soluções semelhantes às encontradas na S10 Midnight, com abuso de cor preta por toda a carroceria. O opcional, que custa R$ 1.880, vem com tom negro em componentes como estribos laterais, rodas e santantônio. Nesta configuração, os únicos cromados da carroceria ficam na grade e nos símbolos da VW (frente e atrás).


No mais, o modelo vem de série com banco do motorista com regulagem elétrica e controle de tração e estabilidade. Controlador de velocidade, direção hidráulica e bloqueio eletrônico do diferencial traseiro também seguem de fábrica. A princípio, controle automático de descida, assistente de partida em rampas e sensores de estacionamento (dianteiro e traseiro), também continuam na lista.

Como itens à parte, a versão configuração Highline 3.0 V6 TDI, oferece apenas rodas de liga-leve com 19 polegadas. Pelo item, a Volkswagen cobra R$ 3.460. Já a capota marítima com estribo lateral custa R$ 2.975. Na versão Extreme, apenas a capota marítima, por R$ 1.170.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.