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iPhone 12 por R$ 14 mil: quais carros comprar com este valor
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iPhone 12 por R$ 14 mil: quais carros comprar com este valor

Nova geração do smartphone da Apple, iPhone 12 pode custar até R$ 14 mil no Brasil na versão de topo; veja quais carros comprar com essa grana

05 de nov, 2020 · 7 minutos de leitura.

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Volkswagen Santana
Crédito:CLAUDIO TEIXEIRA/ESTADÃO

A nova geração do iPhone está prestes a chegar ao Brasil e os preços, ao que parecem, não serão nada agradáveis. Com um câmbio de dólar desfavorável para produtos tecnológicos, em grande maioria importados, a expectativa é que os valores para o iPhone 12 variem entre R$ 7 mil e R$ 14 mil.

Quatro versões estarão disponíveis por aqui, como ocorre nos EUA. São elas: iPhone 12 mini, iPhone 12, iPhone 12 Pro e iPhone 12 Pro Max. O possível valor de R$ 14 mil, ou mais especificamente R$ 13.999, é para a versão 12 Pro Max com capacidade de 512 GB.

O valor é bem alto para um smartphone, mas nem tanto para um carro usado. Mas ainda assim há algumas opções que você pode levar para casa com cerca de R$ 14 mil da versão de topo e te ajudar a fugir do transporte público, especialmente falando em tempos de pandemia de coronavírus.

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Confira alguns carros que você pode levar para casa por R$ 14 mil:

Chevrolet Celta 1.0 – 2010

Com dez anos de uso, o Celta foi amado por muitos anos como carro popular da GM. Produzido em Gravataí (RS), ele abriu espaço para o Onix. Por cerca de R$ 14 mil é possível encontrar exemplares da versão de duas portas com motor 1.0.


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GM/DIVULGAÇÃO

Fiat Mille Economy 1.0 – 2012

Sem escada no teto, mas ainda leve, econômico espaçoso e veloz. O Mille Economy 2021 pode ser encontrado por cerca de R$ 14 mil. A versão nessa faixa de preço é a duas portas. As versões Economy do Mille, vale lembrar, tem câmbio alongado na quinta marcha e pneus “verdes” de menor atrito.

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FIAT/DIVULGAÇÃO

Ford Ka 1.0 – 2010

Não era para se esperar que o tivessem carros de motor grande nessa lista, né? Pois é, a maioria são carros 1.0, populares. Da Ford, a opção é o Ka 1.0 2010. Esse ano já é a “segunda geração”. O motor Zetec Rocam anda bem e o Ka é divertido pelo tamanho.

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FORD/DIVULGAÇÃO

Renault Clio 1.0 – 2012

Dos franceses, o Clio que por muitos anos foi um populares mais vendidos do País, entra na lista. Um modelo com duas portas e motor 1.0 é possível de ser encontrado na casa dos R$ 14 mil. Se o motor nunca foi o forte, ele tinha um espaço adequado.


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RENAULT/DIVULGAÇÃO

VW Gol Ecomotion 1.0 – 2011

Pouco lembrado, o Gol Ecomotion da geração G4, tem lá seus problemas. Essa geração tinha pedais, banco e volante desalinhados. Mas assim como o Mille Economy tinha mudanças para ser mais econômico. Câmbio mais longo, mostrador de troca de marcha no painel e pneus verdes. Essa versão é a de três portas.

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SERGIO CASTRO/ESTADÃO

Chery QQ 1.1 – 2013

O único “chinês” da lista, o QQ dentro da casa dos R$ 14 mil é da primeira geração ainda. A reestilização chegou em 2015. Esse é o modelo que chegou a ser o carro mais barato do Brasil. Se quiser um motor um pouco mais eficiente, mas sem mudanças de potência e torque praticamente procure um 2014 que já traz o 1.0 três cilindros no lugar do 1.1 quatro cilindros.

SERGIO CASTRO/ESTADÃO

Peugeot 207 XR 1.4 – 2009

Até agora o mais velho da lista, o hatch feito em Porto Real (RJ) também é o único não 1.0 até agora. O motor 1.4 entrou como uma opção ao 1.6 na gama do 207. O carro era uma reestilização pesada de visual em relação ao 206; chamado de “206 e meio” pelo público. Isso porque na Europa o 207 realmente era uma nova geração que nunca veio para cá.


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ANDRE LESSA/ESTADÃO

Volkswagen Santana 2.0 – 2003

Não tem milagre, é claro. Mas para quem quiser um carro com motor maior, uma opção é o Santana 2003. Além do 2.0 com injeção eletrônica e das quatro portas, tem mais espaço e um bom porta-malas. O lado negativo é saber que está pegando um carro visivelmente mais rodado e que talvez muitas seguradoras não aceitem. Vale dizer que por usar motor AP, a revisão é prática e há muitas peças de reposição no mercado.

VOLKSWAGEN/DIVULGAÇÃO

Audi A3 1.6 – 2000

Estilo com carroceria de três portas e um futuro clássico se bem cuidado. O Audi A3 ano 2000 é possível ser encontrado na casa dos R$ 14 mil. O lado negativo, é claro que tem, é ser na versão 1.6 aspirada de 101 cv. É menos do que os 125 cv do 1.8 aspirado ou que os 150 do 1.8 turbo. A primeira geração foi desejo de muita gente, mas também são carros, geralmente maltratados pelo tempo e pelo uso; peças importadas são caras.

AUDI/DIVULGAÇÃO
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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”