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Renault 5 chega até 2025 com motor elétrico e estilo retrô
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Renault 5 chega até 2025 com motor elétrico e estilo retrô

Baseado no R5, da década de 1970, Renault 5 é a principal aposta com emissão zero da fabricante em nova estratégia

Vagner Aquino

15 de jan, 2021 · 4 minutos de leitura.

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Renault 5
Renault 5 Prototype
Crédito:Renault/Divulgação

O “Renaulution” é o novo plano estratégico da Renault. Dentre seus pilares, a marca visa renovação de seus produtos até 2025. De acordo com a marca, uma das várias medidas é o programa de lançamento de sete modelos elétricos. Mas a grande aposta é o Renault 5, uma releitura do R5, da década de 1970.

O modelo Renault 5 Prototype, todavia, segue em fase de conceito. A promessa, entretanto, é tecnologia abundante. Assim como o Fiat 500e, o estilo esportivo e o charme retrô andarão lado a lado na novidade.

As linhas retas e simples ficam evidentes nas primeiras imagens disponibilizadas pela montadora. Os detalhes futuristas, entretanto, estão por toda parte. como logotipos iluminados e painel frontal, que ilumina o nome “Renault” no para-choque.

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Renault 5
Renault/Divulgação

Por fora e por dentro do Renault 5

Gilles Vidal, que é diretor de design da marca, reaproveitou elementos de estilo do modelo original, como entrada de ar no capô – que esconde a base de recarga. Os faróis de neblina são luzes diurnas iluminadas por LEDs. A fabricante não revelou fotos do interior. Em síntese, informações apontam que uma pequena tela transparente no painel projetará mensagens até para quem está do lado de fora.

Detalhes da propulsão elétrica, no entanto, ainda são mistério. “Este protótipo simplesmente incorpora a modernidade, um veículo relevante para sua época: urbano, elétrico, atraente”, afirmou Vidal.


Renault
Renault/Divulgação

Outras mudanças

Entre as novidades do grupo, a Dacia deve vai ganhar mais destaque na operação mundial. A marca é responsável, por exemplo, por modelos como Duster, Logan e Sandero. Outra atitude tomada é a exclusão da Renault Sport, que será substituída pela Alpine.

A Renault Sport Cars e a Renault Sport Racing, que agora são uma divisão só, fizeram um acordo com a lendária Lotus Cars para desenvolvimento de esportivos elétricos com tecnologia retirada da equipe Alpine F1. Porém, a marca precisa ter rentabilidade até 2025. A Renault Sports sai, inclusive, da Fórmula 1 e entra a Alpine. A marca mostrou o A521, que será pilotado pelo bicampeão Fernando Alonso e por Esteban Ocon.




No Brasil, por enquanto, nada de grandes novidades. Continuam em curso as intenções de reestilizar o Captur, que ganhará motor 1.3 turbo com injeção direta e itens extras de série. Tem ainda a nova geração de Logan e Sandero (motor 1.0 turo) e um SUV pequeno, ainda sem nome definido. Pode ser o Kiger? Sim, pode!

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”