Você está lendo...
Ford Maverick é flagrada nos EUA durante filmagem
Notícias

Ford Maverick é flagrada nos EUA durante filmagem

Picape é a nova aposta da Ford e aparece pela primeira vez sem disfarces; modelo concorrerá com Fiat Toro no mercado brasileiro e deve chegar até 2022

Redação

23 de mar, 2021 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

Ford
Ford Maverick tem diária de gravação realizada em San Diego (EUA)
Crédito:Reprodução/The Fast Lane Truck

Com o fechamento de suas fábricas no Brasil e o consequente fim de linha de alguns modelos (leia-se, EcoSport e a família Ka), a Ford passou a atacar apenas com sua gama de importados. Mas o portfólio atual é pouco atraente (até por conta dos preços altos) e, por isso, a marca vem preparando novidades. A principal delas é a picape Maverick, cuja proximidade do lançamento foi denunciada por seu mais recente flagra. A picape foi vista em San Diego, EUA, durante gravação de vídeo publicitário.

As imagens, captadas por um leitor da publicação The Fast Lane Truck, mostram que o modelo já está pronto para as ruas. Pelas imagens, é possível ver – pela primeira vez – a picape totalmente sem disfarces.

Ford
Reprodução/The Fast Lane Truck

Publicidade


Posicionada abaixo da Ranger, a Maverick sairá da planta de Hermosillo, no México. Importada ao Brasil, vai concorrer, por enquanto, apenas com Fiat Toro e Renault Oroch. Mas o segmento promissor – e quase inexistente – vai crescer. Nos próximos anos, estão previstos três modelos de peso que vêm sendo elaborados por Chevrolet, Hyundai e Volkswagen. Sem contar as reestilizações das duas existentes, que ganharão motores mais modernos e retoques no visual.

Ford Maverick revela detalhes

As fotos mostram a picape apenas de lateral e em 3/4 de traseira. Mas é possível notar detalhes como os para-choques dianteiro e traseiro, por exemplo, que têm plásticos integrados à carroceria. Como na irmã maior, Ranger, as lanternas de trás são verticais. O vidro posterior, porém, não tem abertura lateral e a tampa da caçamba descartou o nome “Maverick”, ao contrário do que se especulava.

Ford
Reprodução/The Fast Lane Truck

Ainda não se sabe ao certo qual a motorização usada pela Ford. Há quem diga que será híbrida, outros apostam em um motor 1.5 turbo, ou mesmo o 2.0 (também turbinado) de 284 cv de potência utilizado pelo irmão Bronco Sport – SUV que também tem passaporte carimbado para o Brasil.

Embora a propulsão seja um mistério, a transmissão certamente é automática de oito velocidades. A tração deve se dividir em dianteira e integral, dependendo da versão de acabamento.



Quando chega?

A data de lançamento, no entanto, é outra informação imprecisa. A Ford deve começar a vender o modelo por aqui ainda neste ano – segundo semestre. Com a crise instaurada pelo novo coronavírus, aliás, tudo ficou ainda mais nebuloso e, por isso, não está descartada a postergação do lançamento para o início de 2022. Sobre valores, portanto, sequer há margem de previsão. Mas, como virá do México, o acordo (com o Brasil) permite comercialização sem o imposto adicional de 35%.


O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.