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Os preços do seguro dos 10 SUVs mais vendidos do Brasil em 2021
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Os preços do seguro dos 10 SUVs mais vendidos do Brasil em 2021

Levantamento exclusivo da Youse para o Jornal do Carro aponta os valores médios do seguro dos dez utilitários mais vendidos no momento

Emily Nery, Especial para o Jornal do Carro

25 de jun, 2021 · 5 minutos de leitura.

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Jeep Compass Sport flex 2022
Jeep Compass Sport está de volta para ser a versão mais acessível do SUV feito em Pernambuco
Crédito:Jeep/Divulgação

Uma das principais preocupações de quem busca por um SUV é o preço do seguro. No caso dos utilitários, o valor anual costuma ser um pouco mais caro do que o cobrado nas apólices de carros compactos. É o que mostra o levantamento exclusivo feito pela Youse, plataforma digital de seguros, para o Jornal do Carro. Reunimos, assim, os valores médios anual e mensal dos seguros dos 10 SUVs mais vendidos no momento.

As cotações da Youse consideraram, portanto, o perfil de um homem de 40 anos, casado, morador da cidade de São Paulo, que faz uso particular do veículo 0-km e possui garagem na residência e no trabalho.

Neste estudo, o Hyundai Creta apresentou o menor valor médio mensal, com parcelas de R$ 165,29. Em contrapartida, o Volkswagen T-Cross, SUV mais vendido do país em 2020, possui a cotação média mais alta para a apólice, com mensalidades de R$ 235,72. Mas vale lembrar que o Creta em breve ganhará uma nova geração totalmente diferente da atual.

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De acordo com o ranking da Fenabrave, somente dois SUVs médios estão entre os 10 mais vendidos de maio. Entre eles, o Jeep Compass tem o seguro mais alto, cotado, então, em R$ 382,33 mensais na versão Sport 1.3 turbo flex. Em seguida, o Toyota Corolla Cross na versão XR 2.0 flexível tem mensalidade do seguro com preço médio de R$ 295,89.

Os valores a seguir simulam um plano de seguro que inclui coberturas contra roubo e furto, e alagamento, bem como perda total, danos materiais e a terceiros, e assistência guincho.

Se por caso esta for a sua primeira busca por cotações de seguro, acesse o tutorial para apólices de seguros do Jornal do Carro.


Veja abaixo os preços médios das cotações de seguro dos 10 SUVs mais vendidos do Brasil em maio de 2021

1) Jeep Renegade Sport 1.8 Flex Automático
Jeep Renegade SUVs
Felipe Rau/Estadão

Valor mensal: R$ 214,11

Valor anual: R$ 2.569,32


2) Hyundai Creta Action 1.6 Flex Automático
Creta tem bônus na Hyundai preço
SUV da Hyundai tem um dos preços mais baixos entre os SUVs, bem como a cotação de seguro média mais barata Crédito: Hyundai/Divulgação

Valor mensal: R$ 165,29

Valor anual: R$ 1.983,48


3) Jeep Compass Sport 1.3 Turbo Flex Automático
Jeep apresenta Compass reestilizado na série especial de 80 anos da marca
Divulgação/Jeep

Valor mensal: R$ 382,33

Valor anual: R$ 4.587,96


4) Chevrolet Tracker LT 1.0 Turbo Automático
chevrolet tracker
Chevrolet/Divulgação

Valor mensal: R$ 177,29

Valor anual: R$ 2.127,48


5) Volkswagen T-Cross 1.0 TSI Automático
Volkswagen T-Cross preço
Fotos: Valeria Gonçalvez/Estadão

Valor mensal: R$ 235,72

Valor anual: R$ 2.828,64


6) Volkswagen Nivus Comfortline 1.0 TSI Automático
preço
De acordo com o levantamento da Youse, Nivus tem a segunda apólice mais cara entre os SUVs compactos Volkswagen/Divulgação

Valor mensal: R$ 218,55

Valor anual: R$ 2.622,60


7) Honda HR-V LX 1.0 Automático
hr-v seguro
Embora seja um dos SUVs compactos mais caros da lista, HR-V tem a quinta apólice mais em barata entre os 10 SUVs mais vendidos HONDA/DIVULGAÇÃO

Valor mensal: R$ 194,05

Valor anual: R$ 2.328,60


8) Nissan Kicks S Automático
Novo Nissan Kicks 2022
Pedro Danthas/Jornal do Carro/Estadão

Valor mensal: R$ 174,12

Valor anual: R$ 2.089,44


9) Renault Duster Zen 1.6 Automático
Novo Renault Duster 2021. Foto: Victor Eleutério / La Imagem / Renault

Valor mensal: R$ 169,97

Valor anual: R$ 2.039,64


10) Toyota Corolla Cross XR Automático
Toyota Corolla Cross híbrido preço
Ainda que o Corolla Cross seja um pouco mais caro que o Compass, o SUV da Jeep tem um valor de seguro cerca de R$ 1.000 mais caro do que o SUV da Toyota Toyota/Divulgação

Valor mensal: R$ 295,89

Valor anual: R$ 3.550,68


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”