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Fiat Toro 2022 fica mais cara e versão Ultra 4×4 chega a R$ 193 mil
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Fiat Toro 2022 fica mais cara e versão Ultra 4×4 chega a R$ 193 mil

Com reajustes de valores, as versões da picape Fiat Toro 2022 vão de R$120.990 até R$192.990; podendo ter um aumento de até R$ 7 mil

Jady Peroni, Especial para o Jornal do Carro

10 de ago, 2021 · 5 minutos de leitura.

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Fiat Toro Endurance
Pacote Connect Me não vem
Crédito:Fiat/Divulgação

O mês de agosto começou salgado para os carros 0-km. Após a Volkswagen promover uma nova bateria de reajustes, que elevou o preço do Gol automático para R$ 86 mil, a Fiat subiu os valores da Toro 2022 que está R$ 6.400 mais cara. Até Julho, a picape tinha um valor inicial de R$ 114.590, mas agora não sai por menos de R$ 120.990.

A versão de entrada, Edurance, foi justamente a que apresentou o maior aumento de preço na gama da picape. Da mesma forma, a topo de linha, Ultra 4×4 turbo diesel, que era vendida por R$ 187.490, agora custa a bagatela de R$ 192.990.

Divulgação/Fiat

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Do mesmo modo, a francesa Renault também foi outra fabricante que reajustou os valores neste mês. Entre os modelos que tiveram aumento de preços, estão Duster, Logan e Sandero.

A princípio, o sedã Logan apresentou valores com ajustes de até R$ 1.600, chegando a custar R$ 71.590 em sua versão mais barata, e R$ 81.990 na mais cara. Já o Sandero teve reajustes a partir de R$ 900, e parte agora do valor de R$ 71.390. Entretanto, o maior reajuste ficou para o SUV Duster. A versão topo de linha Iconic chega ao preço de R$ 109.890, um aumento significativo de R$ 2.200 sobre o valor.

Na mesma linha, a Renault Duster Oroch é um dos modelos que pode desafiar a rival Fiat Toro. Contudo, apesar de a versão topo de linha Dynamique 2.0 custar R$ 99.810, a picape da marca francesa está defasada. E em reta final para receber sua reestilização de meia vida. Ou seja, só vale comprar uma nesse momento se barganhar.




Versões da Fiat Toro

A Fiat Toro 2022 possui 9 versões diferenciadas entre os modelos Endurance, Freedom, Volcano, Ranch e Ultra.

A versão Endurance 1.8, que possui o motor E.torQ e chega a 139 cv, teve um acréscimo de R$ 6.400, passando de R$ 114.590 para R$ 120.990. Seguida pela 1.3 turbo, que possui até 185 cv e 27,5 kgfm de torque, e teve o mesmo valor reajustado. Dessa forma, sai por R$ 125.990.

Na Freedom 1.3 turbo, o valor ficou por volta de R$ 136.990. Em seguida, a Toro Volcano 1.3 é vendida por R$ 150.990, com o reajuste de R$ 6 mil.


Quando falamos nas versões 2.0 turbo diesel, a mais barata não sai por menos que R$ 159.990. Já nos modelos topo de linha como a Ranch, os preços alcançam R$ 191.990. E logo depois vem a Ultra 4×4, com o valor salgado de R$ 192.990.

Outros reajustes?

Além dos valores reajustados da Fiat Toro, os preços dos acessórios opcionais para cada versão também foram alterados. Entre eles, o pacote Conforto e Conforto Plus para o modelo Freedom serão comercializados por volta de R$ 5.000.

Já o Pacote de Tecnologia, que adiciona equipamentos à versão Volcano, subiu e passou de R$ 3.000 para R$ 5.000.


Fiat Toro Volcano
Divulgação/Fiat

TABELA ATUALIZADA FIAT TORO

Versão Endurance

  • Toro Endurance 1.8 AT6 – De R$114.590 para R$120.990
  • Versão 1.3T AT6 – De R$ 119.590 para R$125.990
  • Endurance 2.0 TD AT9 AWD – De R$152.990 para R$159.990

Versão Freedom


  • Toro Freedom 1.3T AT6 – De R$131.890 para R$136.990
  • Toro Freedom 2.0 TD AT9 AWD – De R$164.390 para R$170.990

Versão Volcano

  • Toro Volcano 1.3T AT6 – De R$144.990 para R$150.990
  • Toro Volcano 2.0 TD AT9 AWD – De R$177.690 para R$183.990

Versão Ranch

  • Toro Ranch 2.0 TD AT9 AWD – De R$185.490 PARA R$191.990

Versão Ultra


  • Toro Ultra 2.0 TD AT9 AWD – De R$187.490 para R$192.990

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”