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Rolls-Royce lança maleta porta-whisky mais cara do mundo por R$ 305 mil
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Rolls-Royce lança maleta porta-whisky mais cara do mundo por R$ 305 mil

Novo item da coleção da Rolls-Royce também serve como baú de charutos, acompanha copos de cristal feitos à mão e pode ser personalizado

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

11 de out, 2021 · 3 minutos de leitura.

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Rolls-Royce
Por R$ 305 mil, celarette da Rolls-Royce é mais cara que o recém-lançado Jeep Commander, de R$ 290 mil
Crédito:Rolls-Royce/Divulgação

Além de fabricar automóveis de luxo, a Rolls-Royce também é famosa por produzir acessórios, como malas feitas sob medida, por exemplo. Pois a marca britânica, que pertence ao grupo BMW, acaba de lançar um novo item de coleção. Trata-se de uma adega personalizada que pode armazenar bebidas, como garrafas de whisky, além de charutos. O preço é tão singelo quanto os carros da marca: valor inicial de 40.570 libras esterlinas, o equivalente a cerca de R$ 305 mil na conversão direta.

“Combina o pedigree da engenharia da Rolls-Royce com a dedicação da marca para criar as melhores experiências de entretenimento para a celebrar todas ocasiões importantes”, diz a Rolls-Royce no texto de apresentação do produto.

Rolls-Royce/Divulgação

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A Celarette tem exterior em alumínio forrado com couro Havana, bem como detalhes feitos à mão. O luxuosíssimo produto não tem dimensões especificadas, entretanto, a marca inglesa garante que “cabe no porta-malas de qualquer um de seus veículos”.

Mais detalhes

Abrir a Cellarette remete à abertura das portas dos próprios carros da marca. Por dentro, tem iluminação e copos de whisky lowball feitos à mão e com o monograma “RR” (de Rolls-Royce). Eles são acompanhados por um baú de garrafa forrado de couro.

Rolls-Royce
Rolls-Royce/Divulgação

As laterais, por sua vez, têm umidificador. Ao ser aberta, a maleta revela uma bandeja de charutos feita de madeira de cedro espanhol. Há cortador e isqueiro feitos em metais nobres, além de um cinzeiro. Entretanto, para quem não fuma, os itens podem ser substituídos por tigelas, por exemplo. Seja como for, a maleta é tão exclusiva, que pode ser personalizada com outros acessórios. Afinal, estamos falando de um item que custa o mesmo que um SUV médio 4×4, como o novo Jeep Commander.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”