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Hyundai reajusta preços e HB20 hatch 1.0 turbo já supera os R$ 100 mil
Mercado

Hyundai reajusta preços e HB20 hatch 1.0 turbo já supera os R$ 100 mil

Linha HB20 fica mais cara neste mês de dezembro e versão topo de linha Platinum já supera os R$ 100 mil; veja os preços do hatch e do sedã

Diogo de Oliveira

08 de dez, 2021 · 5 minutos de leitura.

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combustível
Em reviravolta, HB20 sai na frente em dezembro, mas ainda não é o mais vendido
Crédito:Hyundai/Divulgação

Os preços dos carros novos parecem fora de controle, com aumentos mensais. Após subir os valores cobrados pelo novo Creta, a Hyundai promoveu um reajuste na tabela de valores da linha HB20. Tanto o hatch quanto o sedã estão mais caros a partir deste mês de dezembro, com aumentos vão de R$ 600 a R$ 3.100 nas duas carrocerias.

Chama a atenção a simbólica quebra da barreira dos R$ 100 mil para a versão topo de linha Platinum Plus. O HB20 hatch, por exemplo, custa agora a partir de R$ 100.290 com o pacote mais completo. Isso na tabela nacional. Em São Paulo, o mesmo modelo tem preço sugerido de R$ 103.890 – o valor mais alto se deve ao ICMS maior no Estado.

Já no caso do sedã HB20S, a versão Platinum Plus começa em R$ 103.690 – ou, a partir de R$ 107.390 em São Paulo. Em ambos os casos, a mecânica traz o motor 1.0 TGDI turboflex de injeção direta de combustível e câmbio manual ou automático de seis marchas. Este conjunto entrega 120 cv de potência a 6.000 giros, bem como um torque de 17,5 mkgf a 1.500 rpm com ambos os combustíveis (gasolina ou etanol em qualquer proporção).

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Hyundai HB20 sedã
FELIPE RAU/ESTADAO

Hatch parte de R$ 67.390

Ao mesmo tempo em que ficou mais cara, a Linha HB20 continua a ser uma das mais acessíveis do mercado brasileiro. Isso porque as versões de acesso Sense, Vision e Evolution são equipadas com o conhecido motor Kappa 1.0 12V 3-cilindros de aspiração natural (sem turbo e com injeção multiponto). Este gera 80 cv de potência e um torque de 10,2 mkgf a 4.500 rpm.

Com o motor 1.0 flex e o câmbio manual de cinco marchas, o Hyundai HB20 Sense parte, então, de R$ 67.390, enquanto o sedã HB20S Vision começa em R$ 75.090. Uma diferença importante em relação às versões com motor 1.0 turbo é o câmbio, que tem sempre seis marchas neste caso – seja na opção manual, seja, portanto, na automática das versões de topo.


Preços do Hyundai HB20 em dezembro de 2021:

  • Sense 1.0 flex MT5 – R$ 67.390
  • Vision 1.0 flex MT5 – R$ 70.590
  • Evolution 1.0 flex MT5 – R$ 74.790
  • Platinum 1.0 TGDI MT6 – R$ 85.890
  • Platinum 1.0 TGDI AT6 – R$ 92.090
  • Sport 1.0 TGDI AT6 – R$ 96.190
  • Platinum Plus 1.0 TGDI AT6 – R$ 100.290

Preços do Hyundai HB20S em dezembro de 2021:

  • Vision 1.0 flex MT5 – 75.090
  • Evolution 1.0 flex MT5 – R$ 79.190
  • Platinum 1.0 TGDI MT6 – R$ 89.790
  • HB20S Platinum 1.0 TGDI AT6 – R$ 96.090
  • Platinum Plus 1.0 TGDI AT6 – R$ 103.690
Hyundai HB20 terá conectividade pela plataforma Bluelink
Divulgação/Hyundai

Bluelink é principal novidade na linha HB20

Em abril deste ano, a Linha HB20 ganhou a tecnologia Bluelink, que conecta os carros à internet. O serviço permite ver dados do veículo no celular, bem como dar comandos remotos via aplicativo no smartphone. Dessa forma, há também o botão SOS para emergências, assim como sinal de GPS e rastreamento. Só não tem Wi-Fi a bordo por enquanto.

Por meio do aplicativo Hyundai Bluelink, disponível na Play Store e na Apple Store, o proprietário pode ligar o motor, ligar ou desligar o ar-condicionado, travar ou destravar as portas, acionar o pisca-alerta e a buzina. O aplicativo também fornece informações sobre o status do veículo e do motor, como o nível de combustível, por exemplo.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”