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Honda libera fotos e preço do ZR-V, SUV rival de Compass e Corolla Cross
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Honda libera fotos e preço do ZR-V, SUV rival de Compass e Corolla Cross

Batizado de HR-V nos EUA, SUV do Honda Civic chega ao mercado com preços a partir de R$ 115 mil em três versões e com motor 2.0 a gasolina

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

08 de jun, 2022 · 6 minutos de leitura.

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Honda
No Brasil, SUV será chamado de ZR-V, onde ficará posicionado entre os novos HR-V e CR-V
Crédito:Honda/Divulgação

Em meados de 2023, a Honda vai lançar no Brasil o ZR-V. Este é o SUV médio da marca feito sobre a base da nova geração do Civic, que está confirmado para o País e tem lançamento previsto para até agosto do ano que vem. Ele será rival direto do Jeep Compass e do Toyota Corolla Cross, e promete chegar para disputar a liderança do segmento, que é um dos mais aquecidos do mercado brasileiro nos últimos anos.

Assim, a Honda finalmente liberou detalhes técnicos e imagens do ZR-V nos EUA, onde será vendido já neste mês com o nome HR-V. Entretanto, a despeito do batismo, não tem relação com o SUV compacto. O novo HR-V, inclusive, estreia no Brasil em agosto. Mas o ZR-V será maior, com 4,56 metros de comprimento – ante 4,34 m no HR-V global. No mais, o SUV do Civic tem 1,83 m de largura, 1,61 m de altura e 2,65 m de entre-eixos.

Honda
Honda/Divulgação

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Como não poderia deixar de ser, o mais novo integrante da Honda reúne elementos visuais semelhantes ao novo Civic. Logo de cara, os faróis com formato horizontal chamam a atenção, assim como a grade hexagonal com moldura em colmeia.

Nas laterais, molduras pretas nos para-lamas têm a missão de dar mais robustez ao SUV. As capas dos espelhos retrovisores externos levam o mesmo tom, que também tinge o aerofólio e as rodas de liga-leve (conforme a configuração escolhida). Os tamanhos variam entre 17″ e 18″. Na parte de trás (onde se esconde um porta-malas de 690 litros de capacidade), as lanternas têm acabamento escurecido. Segue, assim, a cartilha do Civic.

Honda
Honda/Divulgação

Interior

Da porta para dentro, a princípio, o HR-V norte-americano também segue as características do Civic. Em ambos, linhas retas e central multimídia de 7″ ou 9″. Salvo as saídas de ar, o SUV tem praticamente o mesmo painel do irmão sedã, inclusive volante e quadro de instrumentos (digital de 7″) iguais.

Honda/Divulgação

Na lista de equipamentos, está presente o pacote Honda Sensing. Nele, 10 air bags, sistemas de auxílio em tráfego e reconhecimento de placas de trânsito. Alerta de ponto cego só nas versões topo de linha. Por falar nisso, são três versões de acabamento: LX, Sport e EX-L.




No mais, vem com ar-condicionado de duas zonas, controlador de descida e três modos de condução (Normal, Eco e Snow). Figuram, por fim, sensor de fadiga, espelhamento sem fio para Apple CarPlay e Android Auto e carregador wireless para smartphones.

Motorização

Também como no Civic, o ZR-V (ou HR-V norte-americano) leva debaixo do capô dianteiro o motor 2.0 aspirado i-VTEC de 160 cv. Nele, o torque de 18,9 mkgf fica disponível a 4.200 rpm. Quem ajuda na missão é o câmbio automático do tipo CVT. Já a tração pode ser dianteira ou integral, dependendo da versão.

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Honda/Divulgação

Todavia, cabe salientar que, no Brasil, espera-se que o Honda ZR-V tenha a opção de motor 1.5 turbo flex de 182 cv e 24,5 mkgf. E tem também a propulsão híbrida, que, na Europa, será composta pelo conjunto e:HEV – dois elétricos + 2.0 de 184 cv (como no Civic).

Em relação a preços, o novato parte de US$ 23.650 (pouco mais de R$ 115.000 na conversão direta). Por aqui, provavelmente, partirá de aproximadamente R$ 160.000. Afinal, seu rival direto Corolla Cross – que é cerca de US$ 1.000 mais barato por lá -, tem preços entre R$ 158.780 e R$ 206.210 na tabela brasileira.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.