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Shineray lança JEF 150s por R$ 12.290, mesmo preço da líder Honda CG
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Shineray lança JEF 150s por R$ 12.290, mesmo preço da líder Honda CG

Nova moto street da Shineray, JEF 150s tem motor com partida elétrica e 10 cv de potência, painel digital e vem nas cores vermelha ou preta

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

13 de jul, 2022 · 4 minutos de leitura.

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Shineray
Modelo é R$ 10 mais caro que a principal moto do mercado brasileiro, a Honda CG
Crédito:Shineray/Divulgação

A Shineray acaba de lançar no Brasil a JEF 150s, nova moto street com motor a gasolina que vem concorrer na categoria que concentra as vendas no País. Inclusive, o modelo da marca sino-brasileira vai disputar vendas com a líder Honda CG. O preço de R$ 12.290 é praticamente o mesmo da CG 160, que tem tabela de R$ 12.280.

A JEF 150s, no entanto, tem motorização menor que a rival. Enquanto o modelo da Honda – que foi a primeira moto quatro tempos feita no Brasil, há mais de 45 anos – tem motor flex de 162,7 cm³ e 15 cv, a Shineray chega com o conjunto (partida elétrica) de 150 cm³ monocilíndrico, 4 tempos, com 2 válvulas e potência de 10,3 cv a 7.500 rpm. Com torque de 1,42 mkgf a 6.000 rpm, atinge velocidade máxima de 120 km/h. O câmbio tem 5 marchas.

Shineray
Shineray/Divulgação

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Cabe salientar que se trata de um retorno. Afinal, a Shineray já teve uma moto street de 150 cc em 2019. Agora, a marca quer “expandir o portfólio”. “Voltamos com força total para este mercado, com produtos com tecnologia, design e excelente custo-benefício”, afirma Thomas Edson, diretor de Supply Chain da Shineray do Brasil.

O modelo, a princípio, vem nas cores vermelha ou preta. Mesmo sem revelar dados como peso e suspensões, por exemplo, nota-se que a novata tem luzes de seta de LEDs, rodas de liga leve e painel parcialmente digital entre os equipamentos.

Shineray/Divulgação

Shineray vai expandir rede

Com portfólio de 17 modelos (a combustão e elétricos), a Shineray prevê inaugurar 20 novos pontos de vendas até 2023. Nesse sentido, a fabricante acaba de abrir as portas de mais uma loja no Estado de São Paulo. Além de ciclomotores, motocicletas, scooters e triciclos, as concessionárias têm ainda serviços de pós-vendas e assistência técnica. Assim, a expectativa consiste em aumentar de 2% para 5% sua participação no mercado paulista dentro de 5 anos.



Atualmente, a Shineray é a terceira marca que mais vende motos no Brasil. Está atrás apenas da líder Honda e da Yamaha. Em junho, a Honda somou 94.424 unidades, a Yamaha vendeu 17.679 modelos e Shineray emplacou 2.053 exemplares.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”