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Toyota Corolla muda visual e ganha potência no Japão; veja as fotos
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Toyota Corolla muda visual e ganha potência no Japão; veja as fotos

Conjunto híbrido com potência de 140 cv pode chegar ao Brasil, onde a renovação do Toyota Corolla estreia no primeiro semestre de 2023

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

04 de out, 2022 · 5 minutos de leitura.

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Toyota
Toyota Corolla japonês tem faróis diferentes do modelo europeu e lanternas não têm régua metálica
Crédito:Toyota/Divulgação

A proximidade da chegada do novo Honda Civic ao Brasil pode trazer mais uma novidade para reaquecer o mercado de sedãs: o Toyota Corolla. Além de reestilizado na Europa, o que deve pautar as pontuais mudanças para o nosso País (previstas para o primeiro semestre de 2023), agora o modelo recebeu alterações mecânicas. O feito aconteceu no Japão, mas nada que o atual mundo globalizado não possa trazer para cá.

Toyota
Toyota/Divulgação

Desse modo, debaixo do capô, a Toyota deixou o motor híbrido mais potente. Agora, apesar de o 1.8 se manter com os mesmos 98 cavalos e 14,5 mkgf de torque, o elétrico teve aumento de potência. Assim, passa a gerar 95 cv e 18,8 mkgf. Cabe salientar que o anterior entregava 53 cv e 16,6 mkgf. Combinados, a dupla foi para 140 cv. Algo louvável na comparação com os 122 cv do híbrido brasileiro. O câmbio continua o mesmo CVT.

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O Corolla Hybrid 2023 tem, ainda, uma versão com sistema E-Four. Dotado de tração integral, leva um motor elétrico traseiro, com 41 cv e 8,6 mkgf.

No mais, as versões convencionais tanto do sedã quanto da perua têm motor 1.5 de três cilindros com 120 cv e 14,8 mkgf. Já o hatch fica com o 2.0 aspirado de 170 cv e opções de câmbio Direct Shift-CVT, de 10 marchas, e manual iMT, com 6. Por fim, a marca tirou de cena o 1.2 turbo de quatro cilindros e 116 cv.



Economia

Em relação a consumo, o Corolla 1.8 Hybrid passa a registrar média de 30,2 km/l. A marca é obtida por meio do ciclo de teste japonês, WLTC. O propulsor 1.5, todavia, faz 19,4 km/l e o 2.0, 18,3 km/l, conforme apontam os dados.


Modelo japonês não segue o europeu

Conforme noticiado no Jornal do Carro, o Toyota Corolla teve uma leve repaginada de meia vida, na Europa, lá no comecinho de junho. Pois, no Japão, o modelo (que é diferente dos modelos ocidentais) ganhou pequenas atualizações para a linha 2023.

Toyota
Toyota/Divulgação

Por lá, onde as versões hatch e station wagon – respectivamente, Sport e Touring – também fazem porte do portfólio, ao lado do sedã, houve leve repaginada tanto na grade dianteira quanto nas luzes de iluminação diurna, com LEDs.


Toyota/Divulgação

O hatch, a princípio, ganhou nova moldura para os faróis de neblina – diferente dos irmãos. Isso, contudo, obrigou a engenharia da marca a dar um retoque extra na grade. Na traseira, portanto, nada de novidade.

Equipamentos e tecnologia

Do lado de dentro, destaque para o quadro de instrumentos de 12,3 polegadas bem como a tela central, de 10,5″. Como tecnologias, conexão 4G Wi-Fi nativa e atualizações “pelo ar” (sem a necessidade de ir até a concessionária) estão no pacote.


Toyota/Divulgação

Já na parte de segurança, o carro agora reconhece pedestres, bicicletas e veículos estacionados e, assim, pode frear ou realizar desvio de direção. Por fim, tem sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, e o assistente de direção ativa agora tem alerta de aproximação de carros e pedestres em curva.

No Japão, os preços do Toyota Corolla partem de 1.990.000 ienes. O valor supera um pouco os R$ 71 mil, na conversão direta.


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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.