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Elon Musk diz que picape elétrica Tesla Cybertruck poderá flutuar na água
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Elon Musk diz que picape elétrica Tesla Cybertruck poderá flutuar na água

Com início de produção previsto para meados de 2023, picape elétrica Cybertruck deve funcionar como um barco, segundo CEO da Tesla, Elon Musk

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

05 de out, 2022 · 6 minutos de leitura.

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assinatura Tesla Cybertruck
Tesla Cybertruck tem carroceria de aço inox, mas enferruja
Crédito:Tesla/Divulgação

Desde que foi apresentada ao mundo em 2019, a picape Tesla Cybertruck dá o que falar. O modelo passou por diversos adiamentos na produção que, como anunciado no começo deste ano, deve ter início em meados de 2023 na Gigafactory da marca, no Texas (EUA). Pois nesta semana, o CEO da Tesla, Elon Musk, voltou a se pronunciar sobre a picape elétrica no Twitter. Porém, em vez de falar sobre produção e lançamento, o bilionário fez postagem um tanto curiosa: segundo Musk, o utilitário será à prova d’água e poderá ser usado como um barco.

Pois é, você não leu errado. A Tesla Cybertruck poderá atravessar rios, lagos e até mares que não sejam muito agitados. Na rede social do pássaro azul, Elon Musk confirmou que a picape elétrica terá essa nova funcionalidade para “ser capaz de chegar da Starbase para a South Padre Island, o que requer a travessia do canal”. Esse percurso, localizado no Texas, possui cerca de 64 km de estrada e 10 km de água.

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Claro que, logo após a declaração, diversas perguntas surgiram nos comentários. Entre elas, por exemplo, se essa transformação realmente era possível e como seria o mecanismo para adaptar a picape para terra e água. Mas, como sempre, o CEO não respondeu nenhuma delas. Os questionamentos vieram de diversas pessoas que, inclusive, fizeram a pré-reserva para a Cybertruck. Afinal, em três anos, a montadora estima mais de 1,3 milhão de pedidos para a picape, todas reservadas, cada uma pelo valor de US$ 100 (reembolsáveis).



Valor deve aumentar

Com um visual futurista, o utilitário tem proposta visual ousada, com materiais e conteúdos avançados, bem como desempenho robusto. Entretanto, isso explica porque a Tesla ainda não iniciou a produção da picape. Sem falar na crise dos chips, que continua a atrapalhar as fábricas. Por esses motivos, a agência Reuters reportou no início de 2022 que o valor da picape elétrica deve subir. Atualmente, o preço inicial está em US$ 39.900. Ou seja, cerca de R$ 220 mil na conversão direta.

tesla cybertruck
Tesla/Divulgação

Essa informação foi reforçada por um homem que se diz ex-funcionário da Tesla. No Twitter, o usuário @Superfast chegou a responder diversas dúvidas e comentou que o aumento no valor é iminente, provavelmente por conta das tecnologias embarcadas na Cybertruck. No mais, também disse que essa nova característica poderá limitar o uso da picape em outras áreas. Mas, até o momento, nada foi conformado pela Tesla.  

Cybertruck no Brasil?

Em agosto do ano passado, a Osten Group, rede de concessionárias de veículos premium com sede em São Paulo, anunciou a importação da Tesla Cybertruck ao Brasil. Ela já registrou a primeira encomenda feita por um brasileiro. No entanto, o destaque ficou mesmo para o lançamento do programa de assinatura para a picape. Com contrato de quatro anos, a franquia de 1.000 km/mês tem mensalidade de R$ 19.800. Porém, não se sabe quando a picape vem.

cybertruck
Tesla/Divulgação

O valor inclui serviços de documentação, seguro, manutenção preventiva, gestão de multas de trânsito e sinistros, assessoria para carro reserva, telemetria, bem como assistência 24 horas em todo território nacional. Porém, o preço da picape elétrica para compra é de R$ 950 mil, um valor passivo de variações devido à flutuação do dólar (veja aqui).

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.