O Fiat Pulse estreou no mercado brasileiro há um ano. Lançado durante o Big Brother Brasil, reality show da TV Globo, o modelo só chegou às lojas em outubro. Desde então, recebeu poucas novidades. Porém, nesses 12 meses os preços sugeridos do SUV compacto subiram, em média, 12,1%. Ou seja, bem acima dos 7,17% da inflação acumulada no mesmo período.
Entre os destaques, o Pulse tem arquitetura MLA, mais leve, rígida e moderna, segundo a Fiat. A versão de entrada do SUV, Drive com motor 1.3, é a única com câmbio manual de cinco velocidades. O quatro-cilindros, batizado de 1.3 firefly é flexível e gera até 190 cv de potência e 14,2 mkgf de torque com etanol. Com gasolina, são 101 cv e 13,7 mkgf, respectivamente.
No lançamento, essa opção tinha preço sugerido de R$ 79.990. Agora, são R$ 95.590, ou R$ 15.600 a mais. Em outras palavras, a alta de 19,5% equivale a quase o triplo da inflação acumulada no período. Na mesma versão, mas com câmbio automático do tipo CVT, o preço subiu de R$ 89.990 para R$ 102.590. Portanto, o aumento foi de R$ 12.900, ou 14%, o dobro da inflação apurada pelo IBGE.
Versões com motor 1.0
Com o Pulse, a Fiat estreou seu motor 1.0 turbo flexível de três cilindros com injeção direta no Brasil. São 130 cv de potência com etanol e 128 cv com gasolina. Já o torque máximo, de 20,4 mkgf com ambos os combustíveis, é entregue às 1.750 rpm. A versão de entrada com esse conjunto é a Drive 1.0 Turbo. No lançamento, o preço sugerido partia de R$ 98.990. Agora, começa em R$ 110.790. Assim, a alta foi de 11,9%, ou R$ 11.800 em 12 meses.
Veja a comparação da tabela atual do Pulse com a da época do lançamento
Honda City também ficou mais caro
Seja como for, o Fiat Pulse não é o único que ficou bem mais caro pouco tempo após o lançamento. A nova geração do Honda City, nas versões hatch e sedã, estreou no Brasil em novembro do ano passado. Além das atualizações no visual, eletrônica e equipamentos, o carro traz uma nova arquitetura. Assim, o três-volumes substitui o Civic, que deixou de ser feito no País.
Para o hatch, as versões são EXL e Touring. Para o sedã, além dessas duas há a EX, de entrada. Os preços do modelo subiram, em média, 6,5%. Considerando todas as opções de carroceria e acabamento. Ou seja, também acima da inflação acumulada no período, que ficou em 5,85%.
A versão Touring do sedã teve o maior aumento. O carro partia de R$ 123.100 no lançamento e agora parte de R$ 132.200. Portanto, houve alta de R$ 9.100 ou 7,39%. O reajuste foi o maior aplicado à linha tanto em valores absolutos quanto em porcentual. No hatch, os reajustes foram um pouco menores.
A maior alta, de 6,61%, foi aplicada à tabela da versão Touring. Em novembro, o modelo tinha preço sugerido a partir de R$ 114.200. Agora, são R$ 121.200, uma alta de R$ 6.100. Para a EXL, a tabela subiu de R$ 114.200, em novembro, para R$ 121.200. Portanto, a alta foi de R$ 7 mil, ou 6,13%.
Veja a comparação da tabela atual do City com a da época do lançamento
O Jornal do Carro está no Youtube
Inscreva-seAtualizada às 23h08