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Fiat Pulse também sobe de preço e SUVs ficam mais caros em novembro
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Fiat Pulse também sobe de preço e SUVs ficam mais caros em novembro

Após HR-V, Creta e Tracker, Fiat Pulse fica até R$ 1.000 mais caro; SUVs puxam aumento de preço e sobem até R$ 1.600 em relação a outubro

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

10 de nov, 2022 · 8 minutos de leitura.

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Fiat Pulse SUVs carro popular
Fiat Pulse é o SUV mais barato do Brasil e tem preço a partir de R$ 89.990 com decreto do carro popular
Crédito:KRPIX/ESTADÃO

Estamos apenas no começo de novembro e mais um modelo teve a tabela de valores atualizada. Agora, foi a vez do Fiat Pulse – que já havia ficado até R$ 15,6 mil mais caro desde o seu lançamento em 2021. Com ele, os SUVs foram os que mais sofreram reajustes de preço, após Honda HR-V, Hyundai Creta e Chevrolet Tracker também subirem a régua. Assim, ficaram até R$ 1.600 mais caros em comparação aos valores de outubro.

No caso do SUV da marca italiana, foram três versões (de cinco) que receberam aumento de R$ 1.000. Dessa forma, o utilitário da Fiat passa a custar R$ 96.590 na versão de entrada Drive 1.3 MT, ante aos R$ 95.590 anteriores. Logo em seguida, a variante Drive 11.3 com câmbio automático do tipo CVT também subiu nos valores e passou de R$ 102.590 para R$ 103.590.

Fiat Pulse
KRPIX/ESTADÃO

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Por fim, a última que sofreu com o reajuste foi a versão Audace, que passou do preço de R$ 115.790 para R$ 116.790. Esta, vale dizer, é uma das configurações com o motor 1.0 turbo flexível de três cilindros e injeção direta, que estrou no Brasil com o Pulse. Ele gera 130 cv de potência e 20,4 mkgf de torque. Com isso, as outras duas versões com o mesmo conjunto mecânico – Drive 1.0 e a topo de linha Impetus – permaneceram com os mesmos valores.

Valores atualizados de novembro

  • Pulse Drive 1.3 flex: de R$ 95.990 para R$ 96.590
  • Drive 1.3 flex CVT: de R$ 102.590 para R$ 103.590
  • Drive 1.0 turboflex CVT: R$ 110.790 (sem aumento)
  • Audace 1.0 turboflex CVT: R$ 115.790 para R$ 116.790
  • Impetus 1.0 turboflex CVT: R$ 127.390 (sem aumento)

Creta sobe até R$ 1.500

Hyundai Creta preço
Diogo de Oliveira/Estadão

No 11° mês do ano, a Hyundai Motor Brasil (HMB) liberou a tabela de preço com aumento nos valores da linha HB20 e do Creta. Assim, o utilitário encareceu entre R$ 800 e R$ 1.500, não recebendo nenhum tipo de alteração visual ou de equipamentos. Dessa forma, o SUV feito na fábrica da Hyundai em Piracicaba, interior de São Paulo, agora tem preços entre R$ 123.790 e R$ 168.690.


O modelo de entrada Comfort com motor 1.0 turbo foi o que sofreu o menor reajuste. Está R$ 800 mais caro e subiu, então, de R$ 122.990 para R$ 123.790. Já as demais configurações – Limited, Platinum, N Line e Ultimate, esta última com motor 2.0 – registraram alta de R$ 1.500 cada.

Veja a tabela de preços atualizada:

  • Comfort 1.0T – R$ 123.790 (+R$ 800)
  • Limited 1.0T – R$ 134.790 (+R$ 1.500)
  • Platinum 1.0T – R$ 147.290 (+R$ 1.500)
  • N-Line 1.0T – R$ 162.890 (+R$ 1.500)
  • Ultimate 2.0 – R$ 168.690 (+R$ 1.500)

Novo Honda HR-V

Honda preço
Caio Mattos/Honda/Divulgação

Quem também ficou mais caro foi a nova geração do Honda HR-V, após apenas três meses de mercado. À venda desde agosto, com entregas a partir de setembro, o modelo encareceu até R$ 1.500 na tabela das versões de entrada. Ambas utilizam o motor 1.5 flex de injeção direta, que oferece 126 cv de potência e 15,8 mkgf de torque. Além disso, o câmbio é o automático com 7 marchas virtuais.


Com o reajuste, a versão EX começa no preço de R$ 143.900 (era R$ 142.500). Ou seja, uma diferença de R$ 1.400. E já é na versão EXL que o HR-V passa de R$ 150 mil. Agora, a variante subiu de R$ 149.900 para R$ 151.400, chegando a um aumento de R$ 1.500.

Importante lembrar que no último mês, a Honda lançou oficialmente as versões mais caras do novo HR-V. Estas são equipadas com o motor 1.5 turbo flex, que produz 177 cv de potência e 24,5 mkgf de torque. O câmbio, por sua vez, também é automático CVT. Batizadas de Advance e Touring, elas são as grandes apostas da marca para subir no ranking de vendas.

Preços atualizados do New HR-V:

  • Honda HR-V EX: R$ 143.900 (antes era R$ 142.500)
  • EXL: R$ 151.400 (antes era R$ 149.900)
  • Advance: R$ 176.800
  • Touring: R$ 184.500

Tracker também sobe

Chevrolet Tracker ranking SUVs
Chevrolet/Divulgação

Mas a alta não para por aí. Outro importante player do segmento de SUVs também subiu a régua: o Tracker. Assim, o modelo da Chevrolet passa a valer entre R$ 119.090 e R$ 154.090, com reajuste médio de R$ 700. As altas mais sutis foram praticadas nas versões de entrada do concorrente de Jeep Renegade, Volkswagen T-Cross e companhia. Assim, os modelos 1.0 Turbo (sem sobrenome) e LT aumentaram R$ 600. Respectivamente, passaram a R$ 119.090 e R$ 124.590.

Já a versão intermediária LTZ encareceu R$ 700. Desse modo, subiu de R$ 134.590 para R$ 135.290. No mais, com o mesmo motor 1.0 turbo tricilíndrico de 116 cv e 16,8 mkgf de torque das versões anteriores, a Premier saltou de R$ 144.190 para R$ 144.990. Foi, portanto, o maior aumento de preço da gama: R$ 800.



Por fim, a versão topo de linha do Tracker (também chamada Premier), chegou a salgados R$ 154.090. Ou seja, o aumento de R$ 750. Cabe lembrar que essa é a única configuração do SUV da GM com propulsor 1.2 de três cilindros turbo flexível. Em dados, gera até 133 cv e 21,4 mkgf. Bem como as versões 1.0 turbo, vem com câmbio automático de 6 marchas.


Veja abaixo a tabela completa de novembro:

  • 1.0 Turbo – R$ 119.090 (+R$ 600)
  • LT 1.0 Turbo – R$ 124.590 (+R$ 600)
  • LTZ 1.0 Turbo – R$ 135.290 (+R$ 700)
  • Premier 1.0 Turbo – R$ 144.990 (+R$ 800)
  • Premier 1.2 Turbo – R$ 154.090 (+R$ 750)

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.