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Veja a traseira da nova Chevrolet Montana; venda começa em dezembro
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Veja a traseira da nova Chevrolet Montana; venda começa em dezembro

Nova Chevrolet Montana começa a ser vendida no dia 1° de dezembro, mas a marca ainda não revelou detalhes como mecânica e preços

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

18 de nov, 2022 · 5 minutos de leitura.

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Nova Montana
Entregas da picape devem acontecer logo no início de 2023
Crédito:Divulgação/Chevrolet

Agora falta pouco para o lançamento da nova Chevrolet Montana. A General Motors acaba de divulgar uma imagem da traseira da picape. Embora seja um desenho, mostra a parte superior da caçamba e as lanternas conectadas por uma moldura preta, como nos modelos da Peugeot. O conjunto é pequeno e deve ter iluminação de LEDs. O nome Chevrolet, por sua vez, vai ser impresso em baixo relevo na tampa da caçamba, que será alta para ampliar o volume.

O spoiler apareceu diretamente no site da Chevrolet do Brasil, indicando que a Montana entrará em pré-venda em breve. Na página, há uma contagem regressiva de 13 dias. Ou seja, o lançamento está previsto para o dia 1° de dezembro, com entregas a partir de 2023. O teaser ainda mostra outros detalhes, como parte da lateral do modelo, com maçanetas da mesma cor da carroceria e o santantônio.

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Seja como for, é certo que a nova Montana vai ter visual moderno como o da Fiat Toro, sua principal rival. Assim, a dianteira vai contar com ampla grade e faróis duplos de LEDs. Outro detalhe interessante é que, de acordo com a GM, a picape terá vedação especial na caçamba. Assim, o objetivo é evitar a entrada de água mesmo em dias de chuva forte.



Interior do Tracker

Como adiantado pelo Jornal do Carro, a Montana será feita sobre a plataforma modular GEM, que serve aos compactos Onix, Onix Plus e Tracker. Assim, é possível afirmar que a picape vai ter itens como seis air bags de série. De acordo com a GM, para se diferenciar da concorrência, a picape terá interior bem moderno. Aliás, a picape vai estrear no Brasil a nova multimídia MyLink. Trata-se do mesmo sistema lançado recentemente no Tracker RS vendido na China. Ou seja, estamos falando de uma tela integrada ao quadro de instrumentos. No modelo chinês, cada uma tem 10,25 polegadas.

Nova Chevrolet Montana
Chevrolet/Divulgação

Mas, independentemente dos detalhes, é certo que a nova Montana será o primeiro carro feito no Brasil com atualização remota de sistemas eletrônicos. A GM confirmou que a picape terá conexão de internet e atualizações sem fio (OTA, sigla de “Over The Air”). Assim, dispensará idas à concessionária para atualizar algumas funções.

Motor ainda é segredo

Até o momento, os dados técnicos não foram revelados. Seja como for, os demais modelos feitos sobre a plataforma GEM vendidos no Brasil têm motores 1.0 turboflex com potência de até 116 cv e torque de 16,8 mkgf, com etanol. É o caso da linha Onix – hatch e sedã (Onix Plus). Além disso, há o 1.2 turboflex de até 133 cv e 21,4 mkgf, utilizado no Tracker. Essa é a principal aposta para a Montana. Na China, o Tracker conta com o 1.3 turbo de até 163 cv e o 1.5 turbo de 184 cv e 25,5 mkgf´, ambos a gasolina. Juntamente com este último, o SUV pode ter tração 4×4. Porém, é muito improvável a vinda dessas opções ao País.

GM/Divulgação

A nova Chevrolet Montana tem dimensões muito próximas às da Toro no comprimento, largura e altura. Além disso, assim como no modelo da Fiat, a cabine é dupla, de modo a privilegiar o conforto a bordo. Com isso, a capacidade de carga (peso) não é o foco. Porém, as laterais altas da caçamba permitem o transporte de objetos de grande volume.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.