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Ranking dos SUVs: Tracker lidera, mas T-Cross e Compass vêm logo atrás
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Ranking dos SUVs: Tracker lidera, mas T-Cross e Compass vêm logo atrás

Chevrolet Tracker lidera vendas de SUVs em 2022, mas disputa está acirrada; a um mês do fim do ano, T-Cross, Compass e Creta estão na cola

Vagner Aquino, Especial para o Jornal do Carro

05 de dez, 2022 · 4 minutos de leitura.

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Ranking SUVs
A menos de um mês do fim de 2022, disputa pela liderança dos SUVs continua em aberto
Crédito:Montagem/Estadão

O mercado brasileiro está completamente dominado pelos SUVs. E a busca por esses modelos anda tão alta, que a distância entre os mais vendidos é mínima. Nos últimos meses, o Chevrolet Tracker assumiu a dianteira, superando o VW T-Cross, que liderou as vendas no primeiro semestre de 2022. Mas, a apenas um mês para para o fim do ano, a diferença entre os SUVs no ranking é pequena. E tudo pode acontecer até 31 de dezembro.

Para se ter ideia, Tracker e T-Cross venderam 62.524 unidades e 59.161 exemplares de janeiro a novembro, respectivamente. Assim, a diferença entre os modelos é de 3.363 emplacamentos. Nas demais posições do “top 5”, a mesma coisa. Terceiro SUV mais vendido de 2022, o Jeep Compass tem 57.474 vendas. Em seguida, o Hyundai Creta soma 56.080 unidades. Só então surge uma margem maior. Com 46.499, o Fiat Pulse é o 5ª no ranking dos SUVs.

Ranking: SUVs mais vendidos no acumulado até novembro:

  • 1º) Chevrolet Tracker – 62.524 (7.231 mês)
  • 2º) Volkswagen T-Cross – 59.161 (5.174 mês)
  • 3º) Jeep Compass – 57.474 (6.409 mês)
  • 4º) Hyundai Creta – 56.080 (5.269 mês)
  • 5º) Fiat Pulse – 46.499 (3.685 mês)
  • 6º) Jeep Renegade – 45.981 (4.474 mês)
  • 7º) Toyota Corolla Cross – 38.612 (3.402 mês)
  • 8º) Nissan Kicks – 35.316 (2.607 mês)
  • 9º) Volkswagen Nivus – 34.707 (4.859 mês)
  • 10º) Renault Duster – 20.422 (2.245 mês)


Tudo pode mudar

Mas é bom lembrar que nada está garantido. Pelos dados preliminares da Fenabrave, associação que reúne os concessionários do País, é possível ver que o cenário já é outro na comparação com fechamento do balanço mensal. Nesta segunda-feira (5), o Creta já aparece com 706 vendas, atrás apenas do líder Tracker, com 5 unidades a mais (711). Pulse, Nivus e T-Cross vêm na sequência, com, respectivamente, 377, 368 e 359 unidades desde o dia 1.

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Tracker
Chevrolet/Divulgação

Superação do Tracker

Caso, de fato, lidere as vendas do ano, o Tracker praticamente renascerá das cinzas. Em 2020 e 2021, a General Motors foi duramente afetada por causa da escassez de chips. E o problema decorrente da pandemia da Covid-19 fez com que o Chevrolet simplesmente saísse de cena – na linha de produção de São Caetano do Sul (SP) e, consequentemente, nas lojas. Assim, despencou de forma drástica e chegou a emplacar 244 unidades em julho de 2021.

Logo depois as atividades voltaram ao normal e, desde então, o SUV voltou com força à disputa. Em novembro, inclusive, foi o mais vendido entre os SUVs, com 7.231 unidades. Compass (6.409) e T-Cross (5.174) completaram o pódio. Cabe lembrar, a partir do fim de julho, o utilitário da Chevrolet passou a ser feito também na Argentina, para a produção atender todos os países da América do Sul. Afinal, o SUV divide a linha do ABC paulista com a Nova Montana.


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.