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Nova Montana é menor que a Toro e maior que a Oroch, veja as medidas
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Nova Montana é menor que a Toro e maior que a Oroch, veja as medidas

Nova geração da picape fica maior, mas distante das dimensões da Fiat Toro e praticamente empatada com a Renault Oroch; caçamba é o destaque

João Del Arco, Especial para o Jornal do Carro

05 de dez, 2022 · 5 minutos de leitura.

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Nova Chevrolet Montana
Nova geração da Chevrolet Montana usa a base do SUV Tracker e tem cabine para cinco adultos
Crédito:Chevrolet/Divulgação

Depois de muitos flagras Brasil e até de uma websérie nas redes sociais, a General Motors finalmente revelou a Nova Montana. Embora todas as informações técnicas do modelo da Chevrolet ainda não estejam disponíveis, é possível compará-las com as rivais, especialmente no que diz respeito às dimensões. Isso porque o porte da picape cresceu em relação à segunda geração, que nunca foi oferecida com cabine dupla, por exemplo. Vamos aos números.

Feita sobre a plataforma modular GEM (a mesma do SUV Tracker e da linha Onix), a nova Montana tem 4,72 metros de comprimento. Isso representa um crescimento de 21 centímetros em relação à anterior. Além disso, são 24 cm a mais que a Fiat Strada Cabine Dupla e 2 cm a mais que a Renault Oroch. Porém, a medida é 23 centímetros menor que a da Fiat Toro. Ou seja, a Chevrolet decidiu colocar sua nova picape numa posição intermediária.

Nova Chevrolet Montana
Chevrolet/Divulgação

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O entre-eixos, porém, ainda não foi divulgado. Se a semelhança com a Oroch permanecer, estamos falando de uma medida na casa de 2,80 metros, portanto muito maior que o da Montana antiga e da atual Strada CD. E menor que os quase 3 metros da Toro. Na largura, são 1,80 metro, praticamente a mesma da Oroch (com 1,82 m), e 7 cm maior que a da Strada. Tal como nas demais medidas, o valor é inferior ao da Toro, que é mais larga com 1,84 m.



Nova Montana tem caçamba multitarefa

Embora a capacidade de carga da Montana ainda não tenha sido revelada, o volume da caçamba já é conhecido. São 874 litros de capacidade, próximo aos 844 l da Strada CD, e bem mais que os 683 l da Oroch. É neste quesito, aliás, vem o primeiro revés da Fiat Toro, com 820 l no compartimento de carga. A propósito, um trunfo da Montana será a vasta linha de acessórios para a caçamba, capaz de assumir diferentes configurações para acomodar cargas.

Nova Chevrolet Montana
Chevrolet/Divulgação

Motor turbo flex

Outra importante evolução é na mecânica. Enquanto a Montana antiga tinha apenas o veterano motor 1.4 8V flex, a nova também terá só uma opção, mas com receita bem mais moderna. Isso porque o escalado foi o moderno 1.2 12V flex, o mesmo da versão Premier do SUV Tracker. Por enquanto, a picape só está disponível com câmbio automático, mas em breve receberá opção de câmbio manual em futuras versões mais baratas.

Com isso, são 133 cv de potência e 21,4 mkgf torque, ante 99 cv e 13 mkgf da geração anterior. Na comparação com as concorrentes atuais, a Montana só fica atrás das versões 1.3 turbo de Oroch (170 cv e 27,5 mkgf) e Toro (185 cv e 27,5 mkgf). Além disso, supera com facilidade a Strada 1.3 flex automática (107 cv e 14,2 mkgf) e a Oroch 1.6 flex (120 cv e 16,2 mkgf).

Nova Chevrolet Montana
Chevrolet/Divulgação

Na cabine, o destaque é a multimídia de 8 polegadas, que vem acoplada ao quadro de instrumentos, dentro do novo padrão de estilo dos carros da marca da gravata. A tela terá internet e conexão sem fio com Android Auto e Apple Carplay. Por fim, o modelo será o primeiro veículo nacional com atualizações remotas “pelo ar”. A Chevrolet Montana 2023 está em pré-venda nas versões LTZ (R$ 134.490) e Premier (R$ 140.490). As entregas começam em fevereiro.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.