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Fusca, Gol e Willys: os carros mais vendidos quando o Brasil venceu a Copa
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Fusca, Gol e Willys: os carros mais vendidos quando o Brasil venceu a Copa

Volkswagen tem dobradinha com Fusca e Gol, e Willys foi o campeão em 1958, ano do primeiro dos cinco títulos do Brasil na Copa do Mundo

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

09 de dez, 2022 · 7 minutos de leitura.

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Copa do Mundo
Volkswagen Gol era o modelo mais vendido quando o Brasil conquistou seu último título mundial, em 2002
Crédito:Volkswagen/Divulgação

Em época de Copa do Mundo, a torcida brasileira fica mais vibrante. Em 2022, a expectativa pelo #HEXA só aumenta, afinal, a Seleção vem dando show e vai para cima da Croácia, nesta sexta-feira (9), ao meio dia, pelas quartas de final do Mundial do Catar. Mas, para além do futebol, o coração dos brasileiros bate forte também pelos carros. São paixões nacionais.

Aliás, a indústria automobilística nacional começou a sua história praticamente junto com a primeira conquista da Copa do Mundo, na década de 1950. Para relembrar os anos em que a Seleção Brasileira venceu o Mundial, o Jornal do Carro traz a seguir a lista dos modelos mais vendidos nos anos em que o Brasil foi campeão. Ou seja, 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002.

1958 – Jeep Willys

Jeep/Divulgação

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No ano em que a primeira Kombi passou a sair da fábrica da Volkswagen na Anchieta (no ABC paulista), o primeiro Jeep nacional também chegava por aqui. Feito pela Willys Overland do Brasil, o utilitário seria o mais vendido do mercado no ano seguinte, justamente, o primeiro em que o Brasil levantou a taça da Copa do Mundo, após vitória contra a anfitriã Suécia.

O modelo – que teve nacionalização completa só em 1959, quando o motor também passou a ser feito no País – caiu nas graças da clientela brasileira, justamente pela carência de estradas pavimentadas. Características como caixas de rodas avantajadas e tração 4×4 (acionada por uma caixa de transferência com duas velocidades) fizeram do carro um sucesso. À época, o Willys tinha motor 2.6 a gasolina de seis cilindros que gerava, então, 90 cv e 18,67 mkgf.

1962 – Volkswagen Fusca

Copa do Mundo
HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO

Em 1962, a Seleção Brasileira venceu a Copa e se sagrou bicampeã na final contra a Tchecoslováquia. Naquele ano, o Mundial foi no Chile. No Brasil, os carros eram coisa de gente rica, mas o Volkswagen Fusca era um fenômeno. O simpático besouro unia forma e função como nenhum outro modelo da época. Com o início de produção nacional em 1959 (era importado desde 1950), o Fusca fez sucesso estrondoso. Foi tanto que o popular voltou ao mercado na década de 1990.

Em 1962, emplacou mais de 38 mil unidades. Assim, foi o precursor do sucesso que os modelos da marca fariam nos anos seguintes. Como o Gol, por exemplo, que ficou quase três décadas no primeiro lugar do ranking de vendas no mercado nacional.

1970 – Volkswagen Fusca

carro
Felipe Rau/Estadão

Assim como Pelé, que já era considerado Rei do Futebol na Copa do Mundo de 1970, o Fusca também era considerado o rei das ruas. No ano do tricampeonato, o Volkswagen era, novamente, o veículo mais vendido do País. O Brasil levou a taça em uma final perfeita contra a Itália no Mundial do México. Naquele tempo, o clássico VW tinha motor 1.500 de 52 cv. E o sucesso era tanto, que o Fusca foi o carro mais vendido em todo o mundo dois anos depois.

1994 – Volkswagen Gol

Copa do Mundo
Volkswagen/Divulgação

Após um hiato de 24 anos sem levantar a taça da Copa do Mundo, o Brasil venceu, novamente, a Itália numa apertada disputa por pênaltis, nos Estados Unidos. Enquanto isso, as ruas do Brasil ficavam inundadas pelo Volkswagen Gol.


Embora Fiat Uno, Ford Escort e Chevrolet Kadett também fizessem sucesso em meados da década de 1990, foi o Gol quem levou a taça. No ano do tetracampeonato, a segunda geração do compacto (apelidada de “Bolinha”) fazia enorme sucesso com a clientela. À época, deu certo a meta de atrapalhar a aceitação do recém-lançado Chevrolet Corsa. A dupla Gol quadrado e Gol bolinha ajudaram a alavancar os números de vendas. Mas o sucesso do hatch da VW era inegável. Aliás, se mantém. Afinal, o hatch ainda tem boa receptividade, mesmo já aposentado.

2002 – Volkswagen Gol

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Volkswagen/Divulgação

Por fim, chegou o ano do penta. Em 2002, o Gol reinava, novamente, como campeão de vendas da Volkswagen – e do Brasil. No ano em que venceu a Alemanha no primeiro Mundial disputado em dois países (Coréia e Japão), o Brasil não tinha apenas Ronaldo como fenômeno, mas o Gol também se encaixava nessa definição. À época, vendeu quase 210 mil unidades. O popular estava na segunda geração (chamada de G3).


Até agora, a Copa e o ano de 2022 ainda não acabaram. Não sabemos se o Brasil será hexacampeão (tomara que sim!), tampouco se a Fiat Strada, de fato, leva o título de carro mais vendido do País. Entretanto, caso a lógica se concretize, teremos aí uma marca inédita no ranking para compor essa lista daqui a quatro anos.



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Comportamento dos passageiros pode afetar a segurança da viagem

Dez recomendações para que os ocupantes do veículo não tirem a concentração do motorista durante o percurso

13 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os passageiros têm um papel preponderante na segurança de um carro em movimento. O comportamento dentro do automóvel pode aumentar ou diminuir o risco de ocorrência de um acidente de trânsito

“Por motivos diversos, o motorista compromete a segurança ao volante do carro ao perder a capacidade de detectar obstáculos e não acionar os freios, por exemplo”, afirma Cleber William Gomes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

“O tempo de reação é precioso para prevenir acidentes. Quando o motorista divide a atenção interagindo com outras pessoas a bordo, a incapacidade de identificar o perigo aumenta.”

Embora o ser humano acredite na capacidade de fazer várias tarefas ao mesmo tempo, a direção pode ser impactada por condições adversas, que atrapalham a visão, a concentração e a atenção de motorista e passageiros.

“Os passageiros devem ter consciência de que sua presença, de alguma forma, afeta o comportamento do motorista. Eles ajudam a criar o clima da viagem e tanto podem ser tranquilos e prestativos como gerar algum tipo de estresse”, diz Gomes.

Por isso, veja dez recomendações importantes para o passageiro manter intacta a segurança da viagem:

  1. Adote uma postura ativa, ajudando na localização do caminho, atendendo o telefone e avisando sobre eventuais riscos.
  2. Não distraia o motorista, falando alto demais, mudando constantemente a música e comentando o modo como ele dirige.
  3. Mantenha-se alerta. Passageiros que dormem durante a viagem aumentam a probabilidade de o motorista também pegar no sono. 
  4. Não esqueça de usar o cinto de segurança e exija isso dos demais ocupantes do veículo. As crianças devem se acomodar em cadeirinhas ou assentos adequados à idade.
  5. O passageiro tem o direito de reclamar com o motorista se ele estiver dirigindo com imprudência, mas isso deve ser feito tranquilamente, para não gerar estresse.
  6. Evite situações que tirem a atenção do condutor. Se alguém passar mal ou se as crianças estiverem agitadas, sugira fazer uma pausa na viagem a fim de acalmar a situação. 
  7. Adie a viagem se estiver irritado, nervoso, inseguro ou sob efeitos de drogas ou álcool. 
  8. Jamais coloque parte do corpo para fora do veículo, seja nas janelas ou no teto solar.
  9. Antes de abrir a porta para sair do carro, certifique-se de que não existem riscos para você e os pedestres da via.
  10. Embarque e desembarque sempre pela porta ao lado da calçada.