O BMW X1 de terceira geração está a caminho. Apresentado na Europa no meio do ano, o menor SUV da marca recebeu alterações de estilo por dentro e por fora. A produção seguirá nacional, na planta da marca em Araquari, Santa Catarina. Diferentemente do sedã Série 3, também atualizado este ano, as mudanças no SUV foram mais profundas. Isso porque, embora tenha mantido a plataforma UKL2 (dos MINI Countryman e Clubman), o X1 está maior e mais “digital”.
Com faróis e lanternas mais estreitos, a aparência externa do novo X1 não é assim tão diferente em relação ao anterior. No entanto, o modelo está 7 centímetros maior no comprimento, com 4,51 metros. São 3 cm extras em relação ao Audi Q3, por exemplo. No porta-malas, tem bons 540 litros de capacidade. No interior, porém, as mudanças foram maiores.
Interior do novo X1 é destaque
Por dentro, saem os elementos “a la 2010″ e entram novos destaques tecnológicos da marca que caracterizam a atual linguagem de design. O destaque fica por conta da grande moldura que agrega painel de instrumentos (com tela de 10,7″) e multimídia (com display de 10,2”). A central, por sua vez, agora agrega os controles de climatização da cabine. Com isso, a porção central do painel ficou mais limpa, sem a profusão de botões que se tinha antes.
Na Europa, a linha do X1 é composta de versões a combustão e híbridas plug-in, bem como a inédita opção elétrica iX1. A potência varia de 136 cv no 1.5 turbo de três cilindros, e supera 300 cv na variante a baterias. Resta saber quais soluções a BMW adotará no X1 nacional. Atualmente, o SUV tem só o motor 2.0 turboflex de 192 cv. A nova geração ainda não teve os preços revelados. A pré-venda terá início em janeiro. O modelo atual parte dos R$ 290 mil.