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Veja lista dos 20 SUVs mais vendidos de 2022 no Brasil
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Veja lista dos 20 SUVs mais vendidos de 2022 no Brasil

Com mais de 70 mil unidades, o Chevrolet Tracker foi o líder de vendas entre os SUVs; Renegade cai no ranking e HR-V não entra no ‘top 10’

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

06 de jan, 2023 · 4 minutos de leitura.

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SUVs
SUVs representaram 43,84% nas vendas de 2022
Crédito:Chevrolet/Volkswagen/Jeep/Hyundai

Repetindo o sucesso de 2021, o Chevrolet Tracker fechou 2022 como o SUV mais vendido do Brasil. Ou seja, teve mais de 70 mil unidades emplacadas. O modelo assumiu a dianteira nos últimos meses do ano. Assim, superou até mesmo o Volkswagen T-Cross, que liderou os emplacamentos do segmento no primeiro semestre. O VW ficou com a segunda posição, seguido por Jeep Compass e Hyundai Creta, que despencou no ranking geral. Ao todo, os SUVs representaram 43,84% dos emplacamentos do País.

Para o Jeep Renegade, o cenário é completamente diferente do visto em 2021. Desse modo, o SUV perdeu fôlego em 2022 e caiu da primeira para a quinta posição em 12 meses. Ou seja, teve 51.398 unidades vendidas. Situação semelhante ocorreu com o Fiat Pulse, que ficou em 6° lugar entre os SUVs. Dos dez mais também fazem parte Toyota Corolla Cross, Volkswagen Nivus, Nissan Kicks e Renault Duster.

SUVs
KRPIX/ESTADÃO

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Superação do Tracker

Na liderança, o Tracker, assim como a dupla Onix e Onix Plus, praticamente renasceu das cinzas. Em 2020 e 2021, a General Motors foi duramente afetada pela escassez de chips. Ou seja, o problema decorrente da pandemia da covid-19 fez com que o Chevrolet quase saísse de cena. Assim, o SUV despencou de forma drástica e chegou a emplacar 244 unidades em julho de 2021.

Logo depois, as produção foi voltando ao normal e utilitário regressou com força à disputa por clientes. Em dezembro, inclusive, foi o mais vendido entre os SUVs, com 8.283 unidades. Creta (6.572) e T-Cross (6.182) completaram o pódio. Além disso, cabe lembrar, a partir de julho o modelo passou a ser feito também na Argentina, para atender outros países da América do Sul. Afinal, ele divide a linha do ABC paulista com a Nova Montana.

Fiat Fastback SUV
Fiat/Divulgação

Pós ‘top 10’

Na parte inferior do ranking, vale citar o novo Honda HR-V. O SUV era uma das grandes apostas da marca japonesa para 2022. No entanto, acabou ficando em 12° lugar no segmento e em 37° nas vendas gerais. A expectativa era de que as vendas crescessem com a chegada das versões com motor turbo. Entretanto, os emplacamentos ainda não decolaram.

Por fim, outro que surpreendeu foi o Fiat Fastback. Com preços sugeridos entre R$ 131.490 e R$ 154.990, o SUV cupê tem um amplo espaço e bom pacote de equipamentos. A novidade estreou em setembro e deve se consolidar em vendas nos próximos meses.



Os 20 SUVs mais vendidos de 2022

  • 1°) Chevrolet Tracker: 70.806
  • 2°) Volkswagen T-Cross: 65.341
  • 3°) Jeep Compass: 63.564
  • 4°) Hyundai Creta: 62.651
  • 5°) Jeep Renegade: 51.398
  • 6°) Fiat Pulse: 50.522
  • 7°) Toyota Corolla Cross: 42.506
  • 8°) Volkswagen Nivus: 39.463
  • 9°) Nissan Kicks: 38.983
  • 10°) Renault Duster: 22.690
  • 11°) Jeep Commander: 22.355
  • 12°) Honda HR-V: 15.404
  • 13°) Toyota SW4: 13.718
  • 14°) Volkswagen Taos: 11.737
  • 15°) Caoa Chery Tiggo 8: 10.439
  • 16°) Fiat Fastback: 9.889
  • 17°) Caoa Chery Tiggo 5x: 9.653
  • 18°) Caoa Chery Tiggo 7: 8.876
  • 19°) Peugeot 2008: 5.176
  • 20°) Mitsubishi Eclipse Cross: 3.725

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.