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Ranking dos 50 carros mais vendidos em 2022 tem Strada, HB20 e Tracker no topo
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Ranking dos 50 carros mais vendidos em 2022 tem Strada, HB20 e Tracker no topo

Fiat Strada lidera o ranking de vendas pelo segundo ano consecutivo; Hyundai HB20 é o carro de passeio mais vendido e Tracker ganha nos SUVs

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

05 de jan, 2023 · 7 minutos de leitura.

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ranking fiat x chevrolet
Fiat Strada testa o motor 1.0 Turboflex desde novembro
Crédito:Fiat/Divulgação

Mais uma vez, a Fiat Strada foi a grande campeã de vendas. A picape manteve com folga a liderança pelo segundo ano consecutivo e foi o veículo mais emplacado do Brasil em 2022, com 112.456 unidades. Da mesma forma, o Hyundai HB20 foi o carro de passeio mais vendido do País, repetindo a posição conquistada em 2021. A vitória é mais uma vez memorável para hatch da marca sul-coreana. Afinal, viu seu principal rival, Chevrolet Onix ocupar o terceiro lugar do ranking, com pouco mais de 85 mil unidades vendidas em 2022. Ele é seguido pelo seu irmão, Onix Plus, que ficou em quarto lugar.

Fechando o “top 5”, o Fiat Mobi também brilhou em 2022. É a melhor posição do compacto desde a estreia no Brasil, em 2016. Além disso, vale uma menção honrosa para o Volkswagen Gol. O hatch se despede do mercado, encerrando seu ciclo com 1.000 unidades da série especial Last Edition. O Gol somou 72.606 unidades em 2022. Assim, ficou com o sexto lugar no ranking geral.

Hyundai HB20 ranking hatches lista black friday preço
Hyundai/Divulgação

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Em seguida, o Chevrolet Tracker ficou em sétimo lugar. O SUV passou teve uma boa recuperação nos últimos meses. Ele superou até mesmo o VW T-Cross, que liderou os emplacamentos do segmento no primeiro semestre. Logo depois, a 9ª posição ficou para o Fiat Argo que em 2021 fez uma acirrada disputa com o HB20 pelo primeiro lugar. Por fim, o 10º modelo mais emplacado do Brasil em 2022 foi o Jeep Compass, com 63.564 unidades.



Os 10 carros mais vendidos de 2022

  • 1°) Fiat Strada: 112.456
  • 2°) Hyundai HB20: 96.255
  • 3°) Chevrolet Onix: 85.252
  • 4°) Chevrolet Onix Plus: 75.243
  • 5°) Fiat Mobi: 72.756
  • 6°) Volkswagen Gol: 72.606
  • 7°) Chevrolet Tracker: 70.806
  • 8°) Volkswagen T-Cross: 65.341
  • 9°) Fiat Argo: 64.016
  • 10°) Jeep Compass 63.564
Onix ranking
Chevrolet/Divulgação

Mercado em recuperação

De acordo com a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o ano de 2022 apresentou crescimento na indústria automotiva. Dessa forma, em relação ao anterior, houve uma alta de 4,9% nas vendas. Apenas no mês de dezembro, o aumento foi de 7%. No total, o ano acumulou quase 3,7 milhões de unidades


”O resultado foi ótimo, consideradas as dificuldades enfrentadas pelo setor ao longo de 2022, lembrando que, no início do ano passado, a crise de abastecimento ainda afetava muito a disponibilidade de veículos novos, houve severos impactos da guerra na Europa, com o aumento dos preços dos combustíveis, crise logística, entre outras consequências, causando muitas incertezas nos compradores. No decorrer de 2022, porém, o mercado se ajustou e o setor reverteu a queda inicial. O resultado só não foi melhor porque tivemos períodos que impactaram no movimento de público nas Concessionárias, como foi o caso da Copa do Mundo”, disse o Presidente da Fenabrave, Andreta Jr.

Hyundai Creta preço ranking
Diogo de Oliveira/Estadão

Acumulado passou por mudanças

Após o ‘top 10’, o ranking mostrou muitas divergências em relação ao ano anterior. O Hyundai Creta, por exemplo, caiu na lista e ocupou a 11ª posição com 62.651 vendas. O Renault Kwid, atualmente o modelo mais barato do Brasil, vem em seguida com 57.388 unidades emplacadas. Já o SUV mais vendido de 2021, o Jeep Renegade permanece em uma montanha-russa nas vendas. O utilitário costumava ocupar posições mais altas, mas fechou o ano de 2022 em 13° lugar e só não perdeu mais fôlego que o Fiat Pulse, que despencou para a 14ª posição.


Além disso, vale mencionar também o Honda HR-V. O SUV era uma das grandes apostas da marca japonesa para esse ano. No entanto, acabou ficando em 37° lugar. Era esperado que o modelo reagisse no mercado após a chegada das versões com motor turbo. Entretanto, ainda não foi o suficiente. Saltando ainda mais na lista, um modelo que chocou bastante foi o Citroën C3. O hatch estreou em agosto por um preço inicial de R$ 68.990, com a promessa de enfrentar modelos como, por exemplo, Onix e HB20. Por fim, também vale citar o Fiat Fastback, que encerrou em 47° lugar no ranking.

Ranking: os 50 carros mais vendidos de 2022

  • 11°) Hyundai Creta: 62.651
  • 12°) Renault Kwid: 57.388
  • 13°) Jeep Renegade: 51.398
  • 14°) Fiat Pulse: 50.522
  • 15°) Fiat Toro: 49.567
  • 16°) Toyota Hilux: 48.606
  •  17°) Toyota Corolla: 42.887
  • 18°) Toyota Corolla Cross: 42.506
  • 19°) Fiat Cronos: 41.680
  • 20°) Volkswagen Nivus: 39.463
  • 21°) Nissan Kicks: 38.983
  • 22°) Volkswagen Voyage: 35.929
  • 23°) Peugeot 208: 29.918
  • 24°) Chevrolet S10: 27.128
  • 25°) Toyota Yaris: 26.614
  • 26°) Hyundai HB20S: 25.497
  • 27°) Volkswagen Saveiro: 23.422
  • 28°) Renault Duster: 22.690
  • 29°) Jeep Commander: 22.355
  • 30°) Honda City: 22.132
  • 31°) Fiat Fiorino: 20.954
  • 32°) Citroën C4 Cactus: 18.450
  • 33°) Chevrolet Spin: 17.816
  • 34°) Honda City Hatch: 16.115
  • 35°) Mitsubishi L200: 15.831
  • 36°) Toyota Yaris sedã: 15.783
  • 37°) Honda HR-V: 15.404
  • 38°) Ford Ranger: 14.302
  • 39°) Toyota SW4: 13.718
  • 40°) Renault Oroch: 12.022
  • 41°) Volkswagen Taos: 11.737
  • 42°) Citroën C3: 10.834
  • 43°) Renault Sandero: 10.673
  • 44°) Caoa Chery Tiggo 8: 10.439
  • 45°) Renault Logan: 10.320
  • 46°) Renault Master: 10.023
  • 47°) Fiat Fastback: 9.889
  • 48°) Caoa Chery Tiggo 5x: 9.653
  • 49°) Caoa Chery Tiggo 7: 8.876
  • 50°) Nissan Frontier: 8.669

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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.